LAM tecnicamente solvente depois de reduzir 61,6 milhões de dólares

DESTAQUE ECONOMIA

A Fly Modern Ark (FMA) continua a fazer milagres nas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM). Depois ter anunciado em Maio do corrente ano que reduziu o endividamento em 47,3 milhões de dólares fruto da reconciliação das contas, nesta terça – feira, 29 de Agosto, o Gestor do Projecto de Reestruturação da companhia de bandeira, Sérgio Matos, anunciou mais um milagre, ou seja, a LAM reduziu o endividamento em 61,6 milhões de dólares.

Depois de vários anos a ser um fardo pesado para o Estado, as Linhas Aéreas de Moçambique tendem a reverter o cenário gravas a intervenção da A Fly Modern Ark. No balanço dos primeiros três meses do Projecto de Reestruturação da companhia de bandeira, Matos revelou que a mesma eh tecnicamente solvente depois de recuperar 61,6 milhões de dólares

“Neste momento, depois de três meses, redução da dívida em 61.6 milhões de dólares. Até 29 de Maio de 2023, reduziu-se a dívida em 47.6 milhões de dólares e, volvido esse período, foram mais 14.3 milhões de dólares, decorrente dos lançamentos correctos de transacções em conformidade com as normas internacionais de contabilidade, as práticas contabilísticas e as directrizes contabilísticas do tesouro nacional, reduzindo ainda mais a posição de endividamento. A LAM é agora tecnicamente solvente”, revelou o Gestor.

Entre Maio e Julho, as Linhas Aéreas de Moçambique transportaram cerac de 191 mil passageiros o que, de certa forma, foi imprescindível para a empresa arrecadar receitas na ordem de mais de dois biliões de meticais.

“Em relação ao impacto na redução das tarifas em 30%, nas seis rotas, isto é, a nossa projecção foi fazer um incremento de 20% para os passageiros e incremento de 10% de receita. Nessa projecção para os três meses trouxemos os 20% fizemos 96 mil para os passageiros e 1.1 biliões de meticais para as receitas. E, até ao momento, ainda não fechamos os três meses, já estamos com uma variação positiva em 52% para os passageiros e 41% de receitas”, declarou Sérgio Matos para posteriormente referir que a empresa pretende reduzir em 30% as tarifas Maputo-Lichinga-Maputo; Maputo-Nampula-Maputo; Maputo-Quelimane-Maputo para manter a tendência da recuperação.

Por outro lado, o Gestor do Projecto de Reestruturação da companhia de bandeira revelou que está em curso o processo da reintrodução da rota Maputo – Lisboa e vice-versa assim como introduzir um cargueiro de 15 milhões de meticais para a manutenção de formação de tripulantes.

Questionado quando é que as Linhas Aéreas de Moçambique, empresa que opera com 10 aviões das quais metade alugadas, terão a dívida liquidada, Sérgio Matos foi parco nas palavras, limitando-se a dizer que a companhia de bandeira necessita de 22 aeronaves em pleno funcionamento.

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