A onda dos raptos, para além de semear um ambiente de medo nas principais cidades do país, de acordo com a Confederação das Associações Econômicas de Moçambique (CTA), minam o ambiente de negócios. Para assegurar o bom ambiente de negócios em Moçambique, o director executivo da CTA, Eduardo Sengo, pede a colaboração do Governo na garantia da segurança.
Devido ao clima de insegurança que vive nos principais centros urbanos, muitos são os empresários que abandonaram o país e regressaram às suas origens o que, de certa forma, empurrou muitos moçambicanos para o desemprego.
O recrudescimento do crime organizado, com destaque para os raptos, preocupa sobremaneira o sector privado, uma vez que as dificuldades enfrentadas pelas autoridades da lei e ordem para acabar com este fenômeno minam a cada dia que passa o ambiente de negócios.
“Esse aspecto impacta negativamente junto do empresariado local, que não se sente seguro para continuar com o negócio. Sentimo-nos condicionados quando temos esse tipo de cenário, não só raptos. Tem a situação de terrorismo em Cabo Delgado. Então, solicitamos que o Governo resolva esse problema que é central. Obviamente que temos outros, mas esse é mais preocupante para o sector empresarial”, declarou Eduardo Sengo.
Ainda na sua intervenção durante o lançamento da Conferencia Anual do Sector Privado (CASP), evento a decorrer entre os dias 15 e 17 de Maio em curso, lembrou que o Governo anunciou uma série de medidas para estancar os raptos, mas, debalde, a Companhia Anti-raptos ainda não saiu da teoria para a prática.

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