O jornalista e analista político, Tomás Vieira Mário, observa que os candidatos às eleições gerais de 09 de Outubro não têm proposta claras para com o país nem para os moçambicanos. Outrossim, Viera Mário refere que os candidatos presidenciais, simplesmente, limitam-se inúmeras vezes em conferências e reuniões.
De acordo com Tomas Viera Mário, os candidatos para as eleições ainda não falaram em propostas inovadoras para os problemas que inquietam os moçambicanos.
“Ainda não ouvimos desses candidatos o que é que eles querem fazer conosco, o que é que querem fazer com o Moçambique, nenhum ainda se explicou. Não diz para o povo o que traz de inovador na governação, na saúde, educação, transporte”, declarou.
Viera Mário não tem dúvida que a falta de compromisso com as causas sociais deve-se às agendas particulares ou de certos grupos, pois, os ricos mantém sua riqueza igualmente para os pobres o que descredibiliza figuras políticas.
“Temos também essa questão de gestão de recursos naturais em Moçambique nomeadamente minas, rubis, gás. E o que eles pensam disso? E as pessoas notam que há cada vez mais pessoas ricas e pessoas cada vez mais pobres e os políticos estão a perder confiança” explicou.
Para Vieira Mário, o problema de Moçambique é tipicamente dos líderes africanos com DNA corrupta o que abre espaço de união. “Um ponto importante desses países da região, são unidos negativamente pela corrupção. Há corrupção nos governos da nossa região”.
Para tornar sólido seu argumento, o jornalista e analista político chamou o exemplo da vizinha África do Sul: “Na África do sul a corrupção é escandalosa. Jacob Zuma já teve um caso de captura de estado. Tornou o estado uma coisa pessoal com seus amigos” rematou.
Face as situações o analista, entende que já está na hora de os movimentos libertadores de África como a FRELIMO (Moçambique), MPLA (Angola), ZANU (Zimbabué) começarem a mudar de atitudes e reconstituírem-se para responder os anseios da sociedade. (Elísio Nuvunga)
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