A classe docente está de costas voltadas com Governo devido aos recorrentes atrasos no pagamento das horas extras desde 2022. No entanto, a ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Carmelita Namashulua, garantiu, na segunda – feira, 22 de Julho, que o Ministério da Economia e Finanças já começou a efectuar o pagamento das horas extras em dividas aos professores, tendo ainda justificado que a demora deriva do processo de verificação da veracidade de cada folha.
Ao longo do corrente ano lectivo, os professores ameaçaram paralisar as actividades devido à falta de seriedade no Executivo no que ao pagamento das horas em dívida diz respeito.
Aliás, em alguma escola a classe docente chegou mesmo a paralisar as aulas, voltando a pegar no giz e no apagador depois das promessas do Governo.
Falando dos recorrentes atrasos no pagamento das horas extras de 2022 a esta parte, a titular do pelouro da Educação e Desenvolvimento Humano, referiu os valores já estão a ser pagos pelo Ministério da Economia e Finanças.
“Nós estamos a interagir com o Ministério da Economia e Finanças, temos equipas que trabalham permanentemente e esses valores estão a ser pagos. Nós temos informações semanais do pagamento dessas horas extras”, explicou Carmelita Namashulua para depois justificar que que a demora deriva do processo de verificação da veracidade de cada folha e, por isso, apelou a paciência da classe docente.
“Já estamos no final de acordo com a informação do Ministério da Economia e Finanças. Nós tivemos um encontro, na semana passada, e fomos informados de que estamos na fase final do pagamento das horas extras do ano 2022 e vai iniciar-se o processo de pagamento das horas extras do ano de 2023”.
Em relação aos livros de distribuição gratuita, Carmelita Namashulua preferiu abraçar o silêncio quando questionada sobre a data da chegada dos mesmos as escolas.
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