O acordo da Zona Livre de Comércio no Continente Africano ((AfCFTA) entrou em vigor nos meados de 2021, contudo Moçambique ainda não ratificou o acordo que vai juntar 1.300 milhões de pessoas num bloco económico avaliado em 3,4 triliões de dólares. No entanto, o Executivo garantiu que o país estará integrado na AfCFTA o mais tardar dentro de um mês.
Segundo o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, o país já depositou a proposta tarifaria na União Africano, estando actualmente no aguardo da resposta para ser membro efectivo da Zona Livre de Comercio no Continente Africano.
Aliás, Silvino Moreno, garantiu que garantiu que Moçambique estará integrado na AfCFTA o mais tardar dentro de um mês.
“Nós já depositamos a proposta tarifária. A proposta tarifaria foi aprovada a um mês e está a ser neste momento na União Africana a ser apreciada. Se calhar daqui a duas semanas e um mês vamos ser membros efectivos”, disse Moreno.
O titular do pelouro da Indústria e Comércio, para além de revelar que a principal dificuldade está na apropriação do acordo por parte do sector privado, referiu que a integração de Moçambique na Zona Livre de Comércio no Continente Africano vai permitir a entrada de produtos nacionais em qualquer país africano.
“Os desafios estão no conhecimento das regras, estamos a fazer de tudo para que o sector privado se aproprie sobre o que diz o acordo e qual é o ponto do protocolo e, por outro lado, se aproprie para estar ao mesmo nível dos outros sectores privados de outros países. O acordo vai permitir a entrada dos produtos nacionais em qualquer país africano”, declarou Silvino Moreno.
Refira-se que, segundo Banco Mundial, se por um lado, o acordo de Zona de Comércio Livre Continental Africana vai criar a maior zona de comércio livre do mundo medida pelo número de países participantes. Por outro, além de estabelecer uma ligação entre 1 300 milhões de pessoas em 55 países com um valor combinado do produto interno bruto (PIB) de 3,4 biliões de dólares, o pacto tem potencialidade para retirar 30 milhões de pessoas da pobreza extrema mas a consecução do seu potencial pleno irá depender da adopção de reformas de políticas e de medidas de facilitação de comércio significativas.
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