O Presidente da República, Filipe Nyusi, finalmente, reagiu ao bárbaro assassinato de Elivino Dias, advogado de Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário do PODEMOS. Nyusi repudiou a acção dos esquadros da morte e exigiu esclarecimentos das instituições competentes.
Volvidos quatro dias após ao bárbaro assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe, o Chefe de Estado teceu os primeiros comentários depois de ter sido criticado pelo seu aparente silencio em relação ao caso.
O Presidente da República repudiou o assassinato do advogado de Venâncio Mondlane e do mandatário do PODEMOS, tendo na ocasião exigido que as instituições competentes esclareçam o crime.
“Não sabemos até agora qual a motivação e de quem é a responsabilidade. Não há que apressar isso para poder forçar algumas conclusões. Porque é que não esperam? E se não for essa linha que pensamos, como é que faremos? Recuamos e aquilo que foi destruído vai ser reposto (…) Aguardemos os esclarecimentos sobre cada uma das mortes e a sua responsabilização”, apelou o chefe de Estado
Filipe Nyusi advertiu que “ninguém tem o direito de tirar a vida de outrem independentemente das circunstancias, tendo, por outro lado, apelado para que não se faca deste episódio oportunidade para infringir mais sofrimento a outros moçambicanos.
“Não façamos de uma tragédia, que foi o assassinato bárbaro de dois compatriotas, repudiado por todos os moçambicanos, por todo o mundo, pelo Governo, um rastilho para infligir mais sofrimento a outros nossos compatriotas, que poderão ver limitada a sua busca diária e incessante do seu sustento”, declarou o Chefe de Estado.
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