A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE UE) considera que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) nao dissipou as suas preocupações relativamente à transparência do processo de contagem e apuramento dos resultados, apelando, por isso, ao Conselho Constitucional para responder adequadamente os recursos dos partidos da oposição.
A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE UE) em Moçambique apelou, recentemente, aos órgãos de gestão eleitoral a pautarem pela transparência e credibilidade no apuramento das Eleições Gerais, Legislativas e das Assembleias Provinciais.
No entanto, parece que a Comissão Nacional de Eleições ignorou os apelos da União Europeia, uma vez que a missão de observação do velho continente considera que não houve transparência na contagem e apuramento dos resultados eleitorais.
Para repor a legalidade, a Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE UE) em Moçambique apela ao Conselho Constitucional para responder adequadamente os recursos dos partidos da oposição.
“O anúncio dos resultados pela CNE não dissipou as preocupações da MOE UE relativamente à transparência do processo de contagem e apuramento. A MOE UE reitera o seu apelo às autoridades eleitorais para que assegurem a máxima transparência, incluindo a publicação dos resultados desagregados por mesa de voto, e ao Conselho Constitucional para que responda adequadamente aos recursos contenciosos apresentados pelos diferentes partidos”.
A MOE UE condenou, por outro lado, a dispersão violenta dos manifestantes e a violência política dos últimos dias e instou ao respeito pelas liberdades fundamentais e pelo direito de reunião pacífica e apela a todas as partes para que se abstenham de actos de violência.

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