Human Rights Watch exige investigação do modus operandi da PRM durante as manifestações

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Durante as manifestações convocados por Venâncio Mondlane e protesto contra o assassinato de Elvino e contra os resultados anunciados pela Comissão Nacional de Eleições, a Polícia da República de Moçambique usou gás lacrimogêneo e balas reais para dispersar os manifestantes, tendo, para além de dezenas de mortos, ferido vários cidadãos. Face ao sucedido durante as manifestações, Human Rights Watch (HRW) exigiu uma investigação imparcial às denúncias de recurso à força desproporcional por parte dos agenets da lei e ordem.

A HRW lembra que a Constituição moçambicana protege os direitos à liberdade de reunião e expressão, advertindo que durante as manifestações a Polícia da República de Moçambique violou os direitos humanos.

“Mais de 50 pessoas sofreram ferimentos graves de bala, e muitas, incluindo crianças de apenas um ano de idade, inalaram gás lacrimogéneo que a polícia disparou indiscriminadamente em áreas residenciais”, refere a Human Rights.

Apoiando-se no modus operandi dos agentes da lei e ordem, a Human Rights Watch aponta que as autoridades nacionais “devem investigar prontamente e imparcialmente o uso aparentemente excessivo da força”.

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