Venâncio Mondlane, candidato residencial suportado pelo PODEMOS, que segundo a CNE e Conselho Constitucional terminou a corrida eleitoral na segunda posição, mas jura de pés juntos que é o legitimo vencedor, pretende alterar à bandeira moçambicana e a rever a Constituição da República. Por outro lado, Mondlane defendeu que, aos invés de comunistas, as principais avenidas devem ostentar nomes de figuras nacionais.
Quando os moçambicanos esperavam ansiosamente pelo anuncio da última fase da quarta etapa da manifestações designada “ponta de lança”, Venâncio Mondlane anunciou uma trégua de três dias, mas revelou que quer retirar a arma que mata moçambicanos indefesos na Bandeira Nacional.
“No ano que vem, nós queremos uma nova bandeira em Moçambique e nesta nova bandeira vai ter de ser retirada esta arma (…) a bandeira representa o espírito de um povo e, se há uma arma na bandeira, quer dizer a nossa mentalidade ainda está armada”, disse Mondlane numa live a partir da rede social Facebook tendo posteriormente anunciado um concurso que termina no dia 10 de Janeiro para o novo desenho de um dos símbolos da República de Moçambique.
O candidato suportado pelo PODEMOS, para além de anunciar a pretensão de alterar alguns pontos da Constituição da Republica, declarou que vai organizar eleições para a escolha dos lideres dos distritos e bairros em todas províncias do país.
“Todas as instituições, desde as administrações até aos governos provinciais, estão suspensas e o povo vai escolher seus verdadeiros lideres. Queremos também uma nova Constituição da República, cujo projeto de revisão vai ser apresentado no dia 15 de janeiro”, declarou.
Por outro lado, Venâncio Mondlane defendeu a substituição dos nomes que foram atribuídos a algumas avenidas em Moçambique, tendo apontando, a título de exemplo, as avenidas Kim Il-Sung e Mao Tsé-Tung.
“Os nomes das avenidas não têm de ser dados pelos governos centrais. Os nomes das ruas e avenidas devem ser dados pelas pessoas que vivem nesse bairro”, declarou o Mondlane
No rol das figuras nacionais que vão dar nomes as avenidas e ruas, o candidato presidencial suportado pelo PODEMOS sugeriu o nome Samora Machel, Azagaia, Alice Mabota e Afonso Dhlakama.
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