VM promete movimento político único cujo efeitos vão equivaler ao que a bíblia diz

POLÍTICA

Depois de se ter separado do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), Venâncio Mondlane anunciou que ia fundar o seu partido político. Na última semana, o segundo candidato mais votado nas Eleições Presidenciais, de acordo com os resultados anunciados pela Comissão Nacional de Eleições e, posteriormente, validados pelo Conselho Constitucional, garantiu que a sua formação política “vai ser uma organização cujos efeitos políticos, sociais e humanitários vão equivaler ao que a bíblia diz: aquilo que nenhum olho já viu, aquilo que nenhum ouvido já ouviu e aquilo que nenhuma mente imaginou”

Duarte Sitoe

No mesmo dia em que a Frelimo estava reunida na Escola Central do Partido na Matola com o objectivo de escolher o seu presidente assim como novo secretário-geral, Venâncio fez um périplo por alguns bairros da Cidade de Maputo para agradecer a confiança que o povo depositou em si nas últimas eleições gerais.

Perante os seus apoiantes, o homem que, recentemente, anunciou o fim da relação com o PODEMOS renovou a ideia de criar o seu próprio partido político, tendo assegurado que será um movimento único, jamais visto no país para ser a melhor alternativa de Governo em Moçambique.

“Isto não será um partido, será mais do que um partido. Vai ser uma organização cujos efeitos políticos, sociais e humanitários vão equivaler ao que a bíblia diz: aquilo que nenhum olho já viu, aquilo que nenhum ouvido já ouviu e aquilo que nenhuma mente imaginou”, declarou

Venâncio Mondlane ainda não adiantou datas sobre a oficialização do seu partido, mas prometeu que o mesmo será apresentado no decorrer do ano em curso com vista a ser uma verdadeira alternativa para um povo que está sedento de mudanças.

“Neste momento estamos a passos muito avançados para sermos a melhor alternativa de Governo em todos os 50 anos da independência em Moçambique”.

Mondlane continua a ser o grande ausente no diálogo cujo propósito é pacificar o país. Não obstante a falta de convite formal para sentar na mesma mesa que Daniel Chapo, Albino Forquilha, Ossufo Momade, Lutero Simango e Salomão Muchanga; ele voltou a manifestar a sua abertura para dialogar com o Chefe de Estado para colocar um ponto final na crise pós-eleitoral, advertindo, por outro lado, que o actual Governo não vai governar na base de armas.

“Eles continuam abertos ao diálogo. Eles continuam a acreditar que vão governar com base nas armas; mas armas perante este povo não são nada”, frisou.

Relativamente às medidas anunciadas para exigir ao executivo a melhoria das condições de vida dos moçambicanos, Venâncio Mondlane, mesmo com algumas melhorias, promete continuar a exigir reformas para o efeito.

“Já começámos a tocar em alguns aspectos que mostram avanços. Por exemplo, as portagens, cujo fim é por nós exigido, agora o próprio Governo reconhece e já está a encetar conversações com as concessionárias para redução de preços”, sublinha.

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