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O Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) anunciou, recentemente, o arranque da fase de socialização do quadro jurídico-legal das áreas de minas, petróleos e energia, cuja reforma visa torná-lo moderno, eficiente, transparente e inclusivo, potenciando o sector como motor de desenvolvimento económico e social do país.
Para socialização do quadro jurídico-legal das áreas de minas, petróleos e energia, o MIREME disponibilizou o Anteprojecto da Lei de Minas (revisão da Lei n.º 20/2014, de 18 de Agosto); Anteprojecto da Lei dos Petróleos (revisão da Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto); Anteprojecto da Lei do Conteúdo Local; Proposta de Regulamento sobre Concessões e Taxa de Acesso Universal (TAU), no âmbito da Lei da Electricidade (Lei n.º 12/2022, de 11 de Julho) para os moçambicanos deixarem as suas contribuições até 15 de Julho do ano em curso.
A reforma legal, que inclui a elaboração da Lei de Conteúdo Local na área de petróleos, segundo o Ministério dos Recursos Minerais e Energia, teve início a 29 de Março de 2025 com um processo interno conduzido por quadros séniores do sector, no activo e reformados, tendo seguido a análise e validação pelo Conselho Técnico, tendo culminado com a sua aprovação pelo Conselho Consultivo do MIREME.
O MIREME revelou que actual fase será marcada por um processo de auscultação pública e harmonização interinstitucional. Para o efeito, os anteprojectos foram já remetidos a todos os ministérios para apreciação e emissão de pareceres e serão igualmente partilhados por várias associações profissionais ligadas aos respectivos sectores.
Relativamente a socialização do quadro jurídico-legal das áreas de minas, petróleos e energia, Ministro Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Estévão Pale, referiu que as contribuições serão indispensáveis para que a legislação, por sinal em revisão, possa defender os interesses dos moçambicanos
“Esta reforma é um passo decisivo para tornar o nosso sector extractivo mais inclusivo, transparente, mais eficiente e mais orientado para o bem-estar dos moçambicanos, sobretudo das comunidades locais. Queremos escutar todas as vozes directa ou indirectamente afectadas e acolher o máximo de contributos para que a legislação, em revisão, possa efectivamente defender os interesses do país. Este é um exercício de soberania participada, para que todos sintam que, os seus interesses sejam salvaguardados”, referiu Pale.
Refira-se que a revisão do quadro legal do sector e elaboração da Lei de Conteúdo Local na área de petróleos, responde à orientação estratégica do Presidente da República, Daniel Chapo, proferida aquando da sua tomada de posse que na ocasião apelou à necessidade de rever e modernizar o quadro jurídico-legal dos sectores estratégicos, de forma a assegurar uma gestão mais eficaz e inclusiva dos recursos naturais, com benefícios directos para todos os moçambicanos.

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