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No âmbito do combate ao tráfico e consumo de drogas em Moçambique, o Escritório das Nações Unidas sobre Droga e Crime (UNODC) ofereceu, recentemente, espectrómetros ao Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC). Os instrumentos vão reforçar a capacidade de combater o tráfico e consumo de estupefacientes em todo o território moçambicano.
Moçambique continua a ser usado como corredor internacional para o tráfico de drogas, principalmente a cocaína, heroína e metanfetamina.
Para mudar o actual cenário e tirar o País da lista dos narco- Estados, o Escritório das Nações Unidas sobre Droga e Crime ofereceu ao Serviço Nacional de Investigação Criminal espectrómetros. As máquinas que já estão na posse do SERNIC detectam de forma imediata e tecnológica substâncias ilícitas..
Para além de Criminal espectrómetros, o UNODC forneceu igualmente, computadores para processar os dados recolhidos pelos dispositivos Raman.
O chefe do Escritório das Nações Unidas sobre Droga e Crime em Moçambique .Antonio De Vivo, a oferta do material de alta tecnologia é determinante porque os dados são fundamentais e “permitem identificar padrões de tráfico, fortalecer a cooperação entre as instituições e sustentar políticas públicas baseadas em dados concretos, tanto a nível nacional como internacional”.
“Ao dotar as equipas nacionais de competências e ferramentas alinhadas com padrões internacionais estamos a contribuir para que os crimes relacionados com o tráfico de estupefacientes sejam combatidos com maior eficácia e rigor técnico”, declarou Vivo.
Por seu turno, o director do Departamento de Cooperação Internacional do SERNIC, Joaquim Alfândega, observou que os dispositivos vão reduzir significativamente o tempo de análise no local da apreensão de drogas.
Prosseguindo, Alfândega acrescentou que os espectrómetros que vão minimizar, também, o risco de contaminação e assegurar uma elevada precisão nos resultados.

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