Os terroristas deixaram um rasto de destruição sem precedentes na província de Cabo Delgado. Para o presidente da República, Daniel Chapo, Cabo Delgado apresenta, actualmente, “apresenta sinais de recuperação e crescimento”. Chapo destacou, por outro lado, a resiliência da população e os progressos registados apesar dos desafios enfrentados.
Na hora de fazer o balanço da visita de trabalho que efectuou a Cabo Delgado, o Chefe de Estado revelou que ficou surpreendido “, positivamente, ao constatar que, apesar das dificuldades, Cabo Delgado apresenta sinais de recuperação e crescimento, o que demonstra a determinação do seu povo em reconstruir e avançar”.
Por um lado, Daniel Chapo escalou a província de Cabo Delgado para avaliar a situação da província e reforçar a ligação entre o Governo e a população local. Por outro, destacou que o interação com as comunidades permitiu perceber melhor as dificuldades vividas no dia-a-dia e recolher contributos essenciais, para a definição de estratégias de desenvolvimento.
“Queríamos perceber, de perto, como a província tem resistido e quais são as necessidades mais urgentes para garantir um desenvolvimento sustentável”, frisou.
Um dos momentos mais significativos da visita foi o comício popular realizado na cidade de Pemba, onde Chapo ouviu directamente as preocupações da população. O Chefe de Estado garantiu que estas questões serão analisadas com prioridade.“Levamos estas preocupações como nosso instrumento de trabalho”, afirmou.
Além disso, o Presidente da República reuniu-se com representantes do sector privado, especialmente os ligados aos megaprojectos de petróleo e gás, para discutir oportunidades de negócio, responsabilidade social, corporativa e melhorias no ambiente de investimentos.
Relativamente ao clima de instabilidade que se vive no país desde a eclosão da onda de manifestações, Daniel apelou à unidade nacional e ao diálogo como pilares fundamentais para a estabilidade e o desenvolvimento.
“Quero apelar para que não possamos cair neste evangelho do ódio que está a ser transmitido entre irmãos moçambicanos para desestabilizar o país. Devemos continuar unidos e focados no progresso”.

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