O Hospital Central de Maputo (HCM), no âmbito dos 100 dias de governação do, o Ministério da saúde decidiu reduzir as filas de espera para realização de cirurgias internas à escala nacional. A maior unidade hospital do país, vai operar um total de 200 pacientes que há mais de 06 meses estão no banco de espera.
A iniciativa que iniciou hoje e o seu término está previsto para dia 28 de mês corrente, vai beneficiar 500 pacientes, das maiores hospitais provinciais de Maputo, Beira, Quelimane e Nampula.
Por sua vez, O HCM, vai realizar 200 cirurgias em diversas áreas desde cirurgia geral e as suas subespecialidades e diversos.
Por outro lado, o Director Clínico Hospital Central de Maputo, António Assis destacou que o sector ortopédico, urológico e ginecológico conta departamentos já equipados para as operações com sucesso.
“Temos agendadas operações em diversas áreas a saber: ginecologia, cirurgia geral que integra especialidades tais como oftalmologia, otorrinolaringologia, maxilo-facial, cirurgia plástica, mas temos também outras como ortopedia, que não só trata de patologias traumáticas como também congénitas. Teremos também a genecologia, entretanto nós tínhamos planificado fazer 200 cirurgias e temos todas condições criadas para as quais temos duas salas dedicadas enquanto isso as cirurgias normais vão decorrer”.
O director da ortopedia do HCM, garantiu que “as cirurgias de campanha não tirarão espaço das cirurgias normais” disse, acrescentado que as cirurgias da presente campanha vão ajudar as patologias que podem tirar a vida dos pacientes, por isso elas são contínuas.
Assis reiterou que o facto de o Hospital dar prioridade as patologias que dão risco à vida não significa que as outras cirurgias sejam menos importantes. A título de exemplo, noutras especialidades “há pacientes que estão na fila de espera há mais de 06 meses, Estes tem risco de vida iminente”, disse acrescentado que o critério de selecção foi devidamente minuciosa.
“Estes pacientes foram cuidadosamente seleccionados tendo em conta que tínhamos os seus contactos, conhecemos os seus diagnósticos o que permitiu para que pudéssemos nos preparar para responder a campanha”, explicou.

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