Edilidade de Maputo necessita de  120 mil dólares para repor semáforos destruídos durante a onda manifestações

DESTAQUE SOCIEDADE

Durante a onda de protestos contra os resultados eleitorais e, posteriormente, contra o  elevado custo de vida foram vandalizados bens públicos e privados na capital moçambicana, Maputo. O Município de Maputo revelou que necessita de 120  mil dólares para repor os semáforos  destruídos durante os protestos. Contudo, neste momento a edilidade presidida por Rasaque Manhique não dispõe de fundos.

Para além de queimar pneus nas estradas, os manifestantes destruíram semáforos, facto que actualmente tem condicionado o trânsito na Cidade de Maputo.

De acordo com o Conselho Municipal de Maputo, durante a onda de manifestações foram destruídos  100 postes de semáforos.

Para repor os sinais de trânsito destruídos  a Edilidade necessita  de mais de 124 mil dólares, ou seja, cerca de 8 milhões de  meticais.

“Estamos a trabalhar na identificação de parcerias e angariação de recursos financeiros para efectuar a reposição dos semáforos. Ainda não há prazos concretos para o início dos trabalhos de substituição. De momento, estamos focados na manutenção dos que continuam em funcionamento, visto que também carecem de uma atenção especial”, disse director de Mobilidade, Transportes e Trânsito no Município de Maputo, Nelson Massango, citado pelo Diário Económico, para depois reconhecer a falta de sinalização contribui para a ocorrência de acidentes

“Os semáforos são importados, não são fabricados em Moçambique, logo, é um trabalho que precisa de esforço redobrado. A falta de sinalização tem gerado congestionamentos nos pontos de conflito, provocando acidentes de viação e uma situação de insegurança rodoviária.”

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