Venâncio Mondlane retido pela migração em Angola e impedido de entrar no País

DESTAQUE POLÍTICA

O ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, está retido, há mais de uma hora, no Aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda, Angola, país ao qual se deslocou, na manhã desta quinta-feira, para participar do Encontro pela Democracia, promovido por partidos da oposição da região. Caso as entidades migratórias não mudem de posição, Mondlane deverá ser deportado para Moçambique no próximo voo.

As informações sobre os motivos da sua retenção ainda são escassas, mas fontes próximas de Venâncio Mondlane acusam o “partido Frelimo” de ter dado “instruções para bloquear a sua entrada em Luanda”.

Ao que tudo indica, as autoridades migratórias “estão à espera” de supostas “ordens”, que não se sabe se são de Maputo ou de Luanda. Os regimes da Frelimo e MPLA partilham do mesmo cordão umbilical.

Devido a sua forma de fazer política muito astuta, Venâncio Mondlane não é bem visto pelas autoridades angolanas, que tem o receio de que possa transmitir a fórmula com a qual conseguiu exercer aquela que é a maior pressão política ao regime de um país, na região, e no continente, no geral. 

O encontro pela Democracia é organizado pela UNITA, maior partido da oposição daquele País, e realiza-se amanhã, em Benguela, com presença confirmada de vários dirigentes e opositores africanos. Na delegação moçambicana, Lutero Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) seguia no mesmo voo e foi permitido a entrar naquele país lusófono.

Evidências sabe que, para além de Venâncio Mondlane outros líderes da oposição de vários países estão também retido, incluindo o ex-presidente do Botswana, Ian Seretse Khama e Andres Pastrana, ex-presidente da Colômbia. Mondlane poderá regressar ao País no mesmo voo em que seguiu, no caso, a companhia aérea sul-africana, South African AirWays.

 

Notícia em actualização

Promo������o

Facebook Comments

Tagged