O presidente do PODEMOS, Albino Forquilha não tem dúvidas de que a assinatura do Compromisso do Diálogo Político Nacional e Inclusivo “abre a esperança e aposta para a preparação, realização de eleições livres, justas, transparentes e credíveis”. Por outro lado, Forquilha reconheceu que apenas o Diálogo Político Nacional, franco e inclusivo, pode trazer entendimentos e soluções políticas duradoiros, de forma pacífica para os grandes problemas que caracterizam a vida do País.
Na qualidade de líder do segundo partido mais votado nas Eleições Gerais, Albino Forquilha foi o porta- voz dos partidos da oposição na cerimónia da assinatura do Compromisso do Diálogo Nacional e Inclusivo.
De acordo com o presidente do PODEMOS, a realização das VII eleições presidenciais, legislativas e das IV para as assembleias provinciais, ocorridas a 09 de Outubro último foram marcadas mais uma vez por tensões políticas e manifestações violentas, caracterizadas por destruição de bens públicos e privados, perda de vidas humanas e incalculáveis danos ao tecido socioeconómico do País foram causadas.
Em nome dos partidos da oposição, Albino Forquilha referiu que a assinatura do Compromisso para o Diálogo abre espaço para eleições que vão de acordo com o lema da Comissão Nacional de Eleições, ou seja, justas, livres e transparentes.
“Desde as primeiras eleições multipartidárias em 1994, Moçambique tem se caracterizado ciclicamente por crises eleitorais. Passam 30 anos com instituições do Estado incapazes de travar e estabelecer a justiça eleitoral, afirmar um Estado de direito e de Justiça, restruturar o Estado nas suas diferentes e multifacetadas áreas de intervenção (…) Com a assinatura do Compromisso do Diálogo Político Nacional e Inclusivo a pátria Moçambicana abre a esperança e aposta para a preparação, realização de eleições livres, justas, transparentes e credíveis”, declarou Albino Forquilha.
Aliás, Forquilha reconheceu que apenas o Diálogo Político Nacional, franco e Inclusivo, pode trazer entendimentos e soluções políticas duradoiros, de forma pacífica para os grandes problemas que caracterizam a vida do País.
Indo mais longe, o presidente do agora maior partido da oposição em Moçambique referiu que o compromisso Político abre horizontes para a construção de consensos entre as partes signatárias, aspecto primordial para a resolução dos problemas apontados como epicentros das cíclicas instabilidades de ordem política, econômica e sociocultural do País, tendo, por outro lado alertado para a necessidade de acabar com as constantes instabilidades e crises.
“Na luta pela alternância do Poder político, como políticos e cidadãos, como homens de boa-fé e guiados pelo espírito de boa vontade e no amor incondicional à Pátria, não podemos normalizar a perturbação da ordem pública, a perturbação da circulação normal de pessoas, bens e serviços, pois isto tem impacto negativo directo na vida quotidiana, isto é, no dia a dia do nosso Povo. Por isso como povo unido na diversidade, precisamos de acabar com as constantes instabilidades e crises, sobretudo eleitorais em Moçambique; precisamos de evitar que se causem mais danos materiais e humanos ao nosso povo”.
Facebook Comments