Venâncio Mondlane jura de pés juntos que não foi deportado pelo Estado Angolano

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Venâncio Mondlane constava no rol dos convidados do Encontro pela Democracia, promovido por partidos da oposição da região Austral, que vai ser realizado em Angola. No entanto, o ex-candidato presidencial foi retido no Aeroporto Internacional 04 de Fevereiro porque lhe foi recusada a entrada naquele país, tendo, por isso, no mesmo dia regressado à África do Sul. Através de uma live nas suas redes sociais, Mondlane jurou de pés juntos que não foi deportado e pediu aos angolanos para decretarem o dia 13 de Março como o Dia da Vergonha Nacional e, por outro lado, processarem o regime liderado por João Lourenço.

Na sua versão dos factos, Venâncio Mondlane reconheceu que a Recusa de Entrada consta na legislação angolana. Contudo, observou que as autoridades daquele país lusófono violaram a sua própria constituição, uma vez que não comunicaram a razão da recusa e muito menos comunicaram a companhia aérea que o levou de Johannesburgo para Luanda para esta o devolver à zona de partida ou origem.

Mondlane fez questão de desmentir as notícias sobre a suposta deportação para África do Sul, referindo que não houve procedimentos para preencher os requisitos de deportação e que o Estado angolano violou a Constituição da República.

Baseando-se no que passou na companhia de outras figuras que lhes foi vetada a entrada em Angola, o ex – candidato presidencial não tem dúvidas de que o Executivo angolano pontapeou os acordos migratórios vigentes na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), daí que defende que os angolanos devem decretar o dia 13 de Março como o dia da Vergonha Nacional.

Por outro lado, VM referiu que a Presidência da República de Angola disponibilizou um avião presidencial para levar as figuras ora retidas no Aeroporto 04 de Fevereiro para Benguela, mas depois recuou quando o ex-Estadista do Botsuana, Iam Khama, decidiu que não ia fazer parte do diálogo.

Aliás, Venâncio Mondlane revelou que Khama teve que dormir na casa do Embaixador do Botsuana em Luanda porque não podia entrar em Angola através do Aeroporto de Benguela porque o seu passaporte foi retido no Aeroporto 04 de Fevereiro.

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