Cristóvão Chume desconfia que há terroristas disfarçados de Naparamas

POLÍTICA SOCIEDADE
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O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, revelou, nesta sexta- feira, 25 de Abril, que os grupos que estão semeando terror  nas zonas Centro e Norte não são Naparamas.  Chume referiu, por outro lado, que em Moçambique quem tem o monopólio da violência é o Estado.

Reagindo aos últimos confrontos entre os Naparamas e as Forças de Defesa e Segurança, o titular do Pelouro da Defesa no Executivo liderado por Daniel Chapo referiu que o grupo tradicional nunca combateu as Forças do Estado, garantido que todos que atentam contra a segurança do Estado e das pessoas serão eliminados.

“As Forças Armadas ou às Forças de Defesa e Segurança de modo geral não estão a combater os Naparamas. Há um fenômeno que está a ser caracterizado como sendo de Naparamas, mas não são Naparamas. O conceito de Naparamas já foi dito muitas vezes, eles nunca combateram as forças de Estado, sempre foram milícias que protegiam as comunidades e até apoiavam o Estado onde não pudesse estar presente naquela altura. O que está a acontecer agora é que há grupos que aterrorizam comunidades, esses grupos portam armas brancas e também armas de fogo. Alguns desses indivíduos raptam pessoas, violam mulheres e até violentam qualquer pessoa que esteja nas mãos deles. Isso tudo atenta contra a segurança do Estado , da comunidade e da pessoa em particular. Sendo que atentam as pessoas e o Estado, a nossa missão é eliminar esta ameaça”, declarou Cristóvão Chume.

Relativamente ao episódio do Sabe, arredores da província da Zambézia, onde os Naparamas sequestraram 280 pessoas, Chume revelou que numa primeira fase as FDS usaram meios pacíficos para repor a ordem e tranquilidade, porém os Naparamas nao cooperaram, dai que foram obrigados a usar  a força.

Os Naparamas ainda são sinônimo de ameaças em alguns pontos das zonas Centro e Norte. Com forma de tranquilizar as comunidades, o ministro da Defesa Nacional garantiu que as Forças de Defesa e Segurança vão perseguir até as últimas consequências aquelas que ameaçam a paz em Moçambique.

“Vamos continuar a proteger as comunidades, mas, por outro lado, a perseguir até às últimas consequências, quando digno até às últimas consequências significa até a eliminação do período porque o País não pode continuar a viver debaixo de constantes ameaças de pessoas que portam armas. Nós também merecemos a paz, merecemos a estabilidade e merecemos sonhar com um país melhor. Penso que o Estado deve continuar a ser organizar e a capacitor as FDS para que todos aqueles que ameaçam a paz do nosso País sejam eliminados e que não venhamos de viver de constantes riscos a instabilidade e a segurança das pessoas”, referiu o governante

Por outro lado, Cristóvão Chume, apoiando-se na teoria de Karl Max,  vincou que quem tem o monopólio da violência em Moçambique é o Estado, garantido que quem usar a violência contra o Estado será respondido pela mesma moeda.

“O único que tem o monopólio da violência aqui em Moçambique é o Estado, não podem ser as pessoas. Todos aqueles que usam violência o Estado vai voltar a elas com todo monopólio que tem, é a única entidade que pode usar a violência quando for necessário em nome da comunidade e dos moçambicanos”.

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