Lineu Candieiro encerra campanha com apelo à unidade, foco em reformas e inclusão

DESTAQUE ECONOMIA
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Lineu Candieiro, que encabeça a Lista “A” na corrida à presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), concluiu a sua campanha eleitoral com um discurso marcado pelo optimismo e por um forte apelo à unidade do sector privado nacional. Durante o evento de encerramento, Candieiro refletiu sobre uma “jornada extraordinária” de trabalho e diálogo por quase todas as províncias do país, e reiterou o seu compromisso com um ambiente de negócios mais justo, inclusivo e dinâmico.

Descrevendo a campanha como uma “aula de país”, o candidato afirmou ter sentido na pele os desafios, bloqueios e frustrações do empresariado, mas também a sua força, criatividade e resiliência.

“Saímos desta caminhada ainda mais preparados, mais determinados e mais confiantes de que a Lista A é a resposta certa para este momento da história da CTA”, declarou.

No seu discurso, Lineu Candieiro destacou os pontos centrais de um manifesto que classificou como “realista, ousado e profundamente patriótico”.

As propostas incluem a urgente eliminação de barreiras legais e burocráticas que asfixiam os negócios, a necessidade de aprovar a Lei do Conteúdo Local para garantir oportunidades reais para as empresas moçambicanas, e o reforço dos mecanismos de acesso ao financiamento com taxas justas.

Adicionalmente, o manifesto da Lista A propõe o relançamento da indústria e do comércio interno como pilares do desenvolvimento económico e um investimento sério na melhoria da rede eléctrica, condição essencial para a actividade industrial.

Candieiro também enfatizou a importância do fortalecimento do associativismo empresarial, acreditando que “só com associações fortes, organizadas e representativas é que poderemos construir uma CTA sólida, legítima e com voz real nas decisões de Estado”.

Sob o lema “CTA Unida e um Moçambique Próspero”, Lineu Candieiro assumiu o compromisso de ser um verdadeiro interlocutor do sector empresarial junto ao Governo, com uma postura de propor soluções e construir pontes, em vez de focar em reclamações ou divisões.

A sua proposta de liderança assenta na “escuta activa, com presença regular nas províncias, com diálogo permanente com as associações e com espaço real para os jovens e novos players

Com mais de 12 meses de preparação estratégica e sete dias de campanha intensa, o candidato expressou forte confiança, afirmando: “somos os vencedores morais, sociais e empresariais desta eleição. Porque ganhámos a confiança do sector. Porque resgatámos o espírito de esperança. Porque devolvemos à CTA o seu verdadeiro propósito: servir, representar e liderar com credibilidade”.

Ao finalizar, Lineu Candieiro descreveu a sua candidatura como um projecto colectivo e convidou todos os empresários, independentemente das suas preferências, a unirem-se pelo futuro do sector privado em Moçambique.

 “É hora de virar a página. É hora de dar lugar à competência, à escuta, à inclusão e à ação,” exortou, apelando ao voto na Lista A para uma “mudança com responsabilidade.

Na ocasião, recebeu garantias de dezenas de associações presentes em representação das 11 províncias do País, o que o confere confiança numa provável vitória. Aliás, fez questão de convidar os presentes para uma recepção de comemoração da vitória.

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