Erros no livro da 6ª classe: Hama Thai diz que nem era preciso criar comissão de inquérito

DESTAQUE POLÍTICA

Dias depois da descoberta de erros básicos nos livros do sistema nacional de ensino, com destaque para o manual de ciências naturais da 6ª classe, o Governo constituiu uma comissão de inquérito para apurar os responsáveis. No entanto, recorrendo a sua experiência militar, o general na reserva, António Hama Thai, defende que é totalmente desnecessária.

No seu entender, havendo uma estrutura clara que permite perceber o que cada interveniente fez durante a cadeia de produção, revisão avaliação do livro escolar é possível identificar os “culpados”, sem necessariamente depender de uma comissão de inquérito.

“Eu tenho uma formação militar muito forte. Nós estamos acostumados que a organização tem estrutura e na estrutura sabe-se quem exactamente fez o quê. Então, se alguma coisa não correu bem, nós sabemos  exactamente quem deixou de fazer, não é preciso criar uma comissão”, defende aquele que é uma dos generais mais respeitados do país.

Recorde-se que ninguém foi, até aqui, responsabilizado politicamente pelo escândalo do livro. Como medida preliminar, o governo orientou a retirada de circulação do manual da 6ª classe, suspendeu o director-geral do Instituto Nacional de Desenvolvimento de Educação (INDE), a Comissão de Avaliação do Livro Escolar (CALE) e a porta-voz da instituição.

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