Livaningo promove autonomia financeira e auto emprego para mulheres rurais em Nampula

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No âmbito do projecto: “Fortalecer a Participação na Vida Social e Económica de Grupos Marginalizados na província de Nampula, denominado “SOWI”, financiado pela Cooperação Alemã, implementado pela Livaningo, em parceria com ADRA Alemanha, foram capacitadas 40 mulheres jovens e vulneráveis dos distritos de Ribáuè e Mogovolas, durante três meses, em diferentes áreas profissionais, sendo corte e costura, electricidade, confeitaria e cozinha.

A capacitação tem como objectivo principal promover e fortalecer a autodeterminação financeira, através de cursos profissionais e vocacionais para aprimoramento de competências, como forma de gerar auto emprego para geração de renda, e o aumento das oportunidades no mercado de trabalho.

As formações ministradas pelo Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), que tiveram lugar na cidade de Nampula, cingiram-se a matérias de empreendedorismo, gestão empresarial, sessão de aconselhamento vocacional, transferência de técnicas e habilidades, usando ferramentas adequadas para cada curso, que inclui a produção, criação e implementação de técnicas aprendidas.

Para a Livaningo, a capacitação profissional é fundamental para promover a inclusão social e económica, permitindo que indivíduos com menos oportunidades de mercado tenham auto emprego, principalmente para grupos vulneráveis nas zonas rurais, como as mulheres e pessoas com deficiência, promovendo não só o desenvolvimento e competências individuais, mas também o crescimento das comunidades.

O projecto beneficia 1.240 mulheres e raparigas, com idades compreendidas, entre os 15 e 55 anos, incluindo pessoas com deficiência, mulheres viúvas, divorciadas e casadas cuja ocupação principal é a agricultura.

Para as beneficiarias da iniciativa, esta é uma oportunidade única para aprender, trocar experiências e mostrar o seu potencial. ‘’ Estou feliz pela oportunidade que a Livaningo deu-nos, pois na comunidade em que estamos não é fácil ter emprego. Com a formação aprendi muitas coisas novas, como por exemplo, a costurar modelos de roupas de várias idades, isso irá ajudar a ter uma fonte de rendimento para minha família”, disse Sifa Fonseca, beneficiária oriunda de Muatua-Mogovolas.

Por sua vez, Cândida Paulo, que apostou no curso de electricidade não é fácil ter acesso a oportunidades de emprego na sua comunidade, pois muita gente subestima a mulher, que tem sido relegada apenas a trabalhos domésticos e agrícolas. Porém, ela acredita que com este curso vai ajudar a montar seu próprio negócio, aumentando assim a sua renda familiar. “Quero mostrar as pessoas que a mulher tem capacidade para ser electricista, uma profissão vista como apenas para os homens”.

 

As mulheres e raparigas treinadas esperam nos próximos meses, iniciar os seus negócios de acordo com a formação vocacional. Para o efeito, a Livaningo irá também apoiar em kits de auto emprego, que serão essenciais para que mulheres e raparigas estabeleçam negócios nas respectivas comunidades.

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