ONU alerta que ajuda humanitária para a zona Norte diminuiu 17% ate Abril de 2025

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O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) alertou que a ajuda humanitária destinada para a Zona Norte de Moçambique teve uma queda de 17% ate Abril do ano em curso.

De acordo com Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, ate Abril de 2025 em curso, apenas 664.000 pessoas o que, de certa forma, representa uma queda em relacao ao período homologo de 2024 em que foram assistidas 802.000.

“A operação humanitária em Moçambique enfrenta grandes contratempos. Até o final de abril de 2025, apenas 664.000 pessoas – cerca de 61% da população-alvo em Cabo Delgado – haviam recebido alguma forma de assistência, representando uma queda de 17% em relação às 802.000 pessoas alcançadas no mesmo período em 2024”, refere o relatório OCHA.

A organização chancelada pelas Nações Unidas esclareceu que as reduções refletem um declínio mais amplo na capacidade operacional.

“O financiamento caiu quase 12%, de 52 milhões de dólares em 2024 para 46 milhões de dólares, enquanto o número de parceiros humanitários caiu drasticamente – de 66 para apenas 48, uma redução de 35%”.

O OCHA destaca, por outro, os progressos alcançados nos últimos meses, referindo que os mesmos foram alcanados pelo Cluster de Segurança Alimentar e Meios de Subsistência, um mecanismo de coordenação humanitária gerenciado pela ONU, particularmente a ajuda alimentar.

“No entanto, devido à escassez de financiamento, as distribuições de alimentos ocorreram a cada dois meses e fornecem apenas 39% da ingestão calórica necessária ao beneficiário. Quando a ajuda alimentar é excluída da análise, o número de pessoas beneficiadas cai para 245.000”, esclareceu.

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários refere ainda que a situação se complica ainda mais quando se considera a assistência multissetorial, onde apenas 188.000 pessoas receberam apoio simultâneo em Saúde, higiene e Abrigo, “enquanto 162.000 crianças beneficiaram de serviços de educação, nutrição e proteção à Criança”.

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