Universidades desafiadas a produzir respostas para desafios impostos pelas mudanças climáticas

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O secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior, Edson Macuácua, desafiou as universidades de Língua Portuguesa a produzir, para além da investigação, extensão e inovação, respostas para os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Segundo Edson Macuácua, olhando para o caso da Cidade da Beira, província de Sofala, os desastres naturais que derivam dos efeitos das mudanças climáticas destroem o tecido humano e afectam sobremaneira a economia do País.

“O País tem muito a aprender e a partilhar sobre os efeitos das mudanças climática” que se manifestam através fenómenos extremos dos ciclones, cheias, inundações e secas que ciclicamente afectam o país, gerando calamidades, destruindo o tecido humano, económico e social”, afirmou secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior.

Macuácua, que falava durante a abertura do do XXXIV encontro da Associação das Universidades da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, desafiou as universidades a produzir respostas para desafios impostos pelas mudanças climáticas

 “Num contexto de uma crescente globalização e do rápido desenvolvimento e disseminação de novas tecnologias de comunicação e informação, as universidades dos Países de Língua Portuguesa devem fortalecer as pontes de cooperação e de integração, potencializando a partilha do conhecimento e a mobilidade de estudantes, docentes e investigadores”, afirmou Macuácua para depois acrescentar que as universidades devem formar cidadãos preparados para superar os desafios do século XXI.

“As universidades actuam num ambiente de uma sociedade cada vez mais globalizada, assimétrica, polarizada, e digital condicionado pela internacionalização da economia, pela quarta revolução industrial, caracterizada pela fusão dos mundos físico, digital e biológico, gerando desafios e oportunidades, pelas mudanças climáticas, pelo crescimento demográfico geométrico que esbarra-se com o crescimento aritmético da economia, o que desafia as universidades a formar cidadãos preparados para enfrentar e superar estes desafios do século XXI”.

Numa outra abordagem, secretário de Estado da Ciência e Ensino Superior apontou para a empregabilidade dos formados nas instituições do ensino superior como desafio, tendo, por iss, exigido uma mudança de paradigma quanto à ligação entre a teoria e prática.

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