O governo moçambicano, através do vice-ministro da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Manuel Banzo, pediu calma e paciência aos professores em relação ao pagamento de horas extraordinárias que deve há sensivelmente dois anos e comprometeu-se efectuar os pagamentos.
Ontem, 02 de Novembro, pela primeira vez na história de educação do país, os professores impediram a realização de exames em várias escolas alegadamente por o governo não honrar com seus compromissos e suas promessas que já contam com barbas brancas, por isso mais uma vez, apelou calma a classe.
“Nós iríamos pedir um pouco mais de paciência que o governo vai resolver este problema, isto não é uma promessa falsa. É de lei que os professores tenham, e sendo de lei o governo terá de pagar as horas-extras”, disse durante o evento de abertura da época dos exames.
O facto de o governo não ter pago horas extras desde 2022 até ao presente ano, segundo Banzo, não se deve a falta de dinheiro, mas sim a complexidade dos processos para o efeito.
“Eu diria que é um processo um pouco complexo que passa pela identificação das horas extras e tem sido feito esse trabalho, depois procede-se ao pagamento e este pagamento está centralizado, o valor vai directamente às contas dos professores”, justificou.
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