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O líder na Nova Democracia renovou as criticas em ralação ao ressurgimento dos esquadrões da morte em Moçambique. Salomão Muchanga, que apoiou-se nos assassinatos de Elvino Dias e Paulo Guambe, sem esquecer o agente da Unidade de Intervenção Rápida fuzilado recentemente da Matola, denunciou a máfia do Estado que gera forças para aniquilar arbitrariamente a todos que ameaçam o poder.
Segundo o líder da Nova Democracia, em Moçambique o derramamento do sangue é a garantia da estabilidade política.
“O regime decadente sempre saciou o seu poder através de artefactos cruéis aos detentores de informação e segredos do Estado ou opositores políticos. O ciclo ininterrupto de derramamento de sangue é a garantia da estabilidade política.A doutrina maoista é a conselheira do regime, que não se importa com as vítimas mortais e nem com as famílias enlutadas, antes, engorda a sua fome de manter o poder à custa das suas presas. O sangue é o mantenedor do poder político neste regime decadentista”, referiu Salomão Muchanga.
Apoiando-se nos assassinatos de Elvino Dias, Paulo Guambe e Anastácio Matavele, Muchanga não tem duvidas de que o Estado moçambicano esta a gerar forças para aniquilar arbitrariamente a todos que ameaçam o poder
“Enquanto o Estado gera forças para Defesa e Segurança, a elite do regime gera forças especiais e Esquadrões da Morte, treinadas para aniquilar arbitrariamente a todos os que ameaçam o poder.Os protagonistas surreais continuam os mesmos desde a Independência Nacional. Vide a morte encomendada do presidente Samora Machel, a fim de os criminosos acamparem no Estado. As mortes de queima de arquivos quentes como as de Siba-Siba Macuácua e Carlos Cardoso. A morte de rejeição à alternância de poder, como a de Gilles Cistac, Anastácio Matavel, e recentemente, Elvino Dias e Paulo Guambe”, declarou.
O líder da Nova Democracia aponta, por outro lado, que o bárbaro assassinato do Chefe de Reconhecimento da Unidade de Intervenção Rápida, ocorrido recentemente, reafirma a manutenção do poder político e, sobretudo, corrupção no País, dai que solidariza-se com as famílias enlutadas.
“Com a morte de Carlos Zandamela, chefe de reconhecimento da UIR, no dia 11/06/2025, o regime reafirmou a sua identidade para dar vida aos esquemas de manutenção do poder político e corrupção no país. A Nova Democracia junta-se às famílias enlutadas para expressar sua dor, junta-se à sociedade civil para lutar pelos direitos humanos, fundamentalmente o direito à vida e junta-se à justiça popular para exigir que os órgãos competentes façam jus à causa de forma legal e transparente, restaurando a justiça”,



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