Momane defende despartidarização do Estado para tirar Moçambique da lista dos países falhados

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O Presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Ossufo Momade, referiu, nesta terça – feira, 24 de Junho que Moçambique é um Estado falhado. Para Momade “é um imperativo nacional conquistar a independência económica nos próximos cinquenta anos, despartidarizar o Estado e, sobretudo, combater a corrupção para tirar o Moçambique da lista dos países falhados.

Na comunicação a nação por ocasião dos 50 anos da independência nacional, que se assinalam no dia 25 de Junho em curso, Ossufo Momade Observou que em Moçambique, desde 1994, todas as eleições, quer gerais, quer provinciais, quer autárquicas, foram caracterizadas por fraudes, colocando grosseiramente em causa a vontade expressa nas urnas.

Aliás, segundo Momade, a RENAMO fez de tudo para que as eleições fossem livres, justas e transparentes tal como defende o lema da Comissão Nacional de Eleições. Contudo, esta vontade colectiva “continua a ser um sonho adiado pelos vários governos impostos nos cinquenta anos de independência nacional que amanhã vamos celebrar”.

Olhando para os últimos 50 anos, o líder da perdiz defende que Moçambique é um Estado falhado e, por isso, o que resta é abrir nova página, novo paradigma nacional e a construção do Estado que seja pertença de todos.

“Como corolário de todo percurso de meio século, Moçambique é um Estado falhado. Por isso, é um imperativo nacional conquistar a independência económica nos próximos cinquenta anos. Para o efeito, é fundamental a realização de eleições livres, justas e transparentes para permitir a alternância governativa. A despartidarização do Estado, o combate cerrado à corrupção e uma governação que tenha como princípio de partida e chegada o cidadão, devem ser a bússola na condução dos destinos do nosso país”, declarou

Por outro lado, o presidente da RENAMO nau esqueceu o terrorismo na província de Cabo Delgado e os raptos, fenômenos que tiram sono aos moçambicanos, tendo aproveitado a ocasião para exortar ao Governo para tomar as devidas medidas para defender a integridade dos cidadãos.

“Comemoramos o jubileu dos cinquenta anos quando enfrentamos o drama provocado pelo terrorismo em Cabo Delgado, símbolo da actual insegurança social do país. Celebrarmos este jubileu com o fenômeno dos raptos e sequestros, assassinato de cidadãos, com especial destaque os que têm problemas de pigmentação da pele, por isso é momento do Estado tomar uma atitude perante tais atrocidades que põem em causa a vida e a integridade física dos cidadãos. Doravante, as instituições devem agir de forma comprometida com os superiores interesses dos moçambicanos, que como é óbvio são o factor fundamental para a existência do Estado moçambicano”.

Nas entrelinhas, Momade declarou que o Estado moçambicano foi capturado pelos cartéis de corrupção que pululam por toda a Administração Pública, como também está capturado pelo crime violento organizado que é apadrinhado pela elite governativa

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