CeUrbe lança Guião de Participação Política Digital

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O Centro de Estudos Urbanos de Moçambique (CeUrbe) lançou , recentemente, na Cidade de Maputo o guião de participação política digital. Aquela organização da sociedade civil revelou que o documento será disponibilizado para o público nos meados do próximo mês de Julho.

Segundo Géssica Macamo, directora executiva do Centro de Estudos Urbanos de Moçambique (CeUrbe), o guião de participação política digital pretende servir de ferramenta prática sobre o uso das plataformas digitais para a cidadania, estando, por isso, estruturado em secções temáticas.

Aliás, Macamo, para além de revelar que já foram formados mais de 80 jovens explicou o documento que estará disponível nos primeiros dias do próximo mês introduz a cidadania digital no contexto moçambicano e outras geografias, seguida pelo capítulo sobre as táticas de mobilização política no mundo digital, que aborda o potencial do ambiente digital para a participação política e, finalmente, o capítulo da ética digital, que aborda boas práticas na materialização da cidadania digital.

Na hora de apresentar guião de participação política digital, a activista social Denise Ivone, referiu que o documento foi pensado para todas faixas etárias com vista a massificar a cidadania digital.

“O guião procura usar uma linguagem acessível a todos, para que todos participem, independente do seu grau de instrução, sendo um guião explicativo e, nós tentamos esmiuçar termos que se calhar eram mais difíceis. Sabemos que a própria técnica digital apresenta termos fora da nossa linguagem comum, por isso trabalhamos no sentido de evitar que o guião seja um fardo a ser lido e não entendido” declaoru Ivone.

Em representação do Governo, Eugénio Macumbe, director da divisão de governação digital no Instituto Nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), órgão responsável pela regulação, supervisão e fiscalização do sector das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em Moçambique, presente no evento, apresentou o quadro legal regulamentar das TIC no país e as iniciativas relacionadas à transformação digital.

Por sua vez, Vasco Novela apresentou um diagnóstico do ecossistema tecnológico em Moçambique, referindo na ocasião que Moçambique debate-se com fragilidades no panorama tecnológico, tendo, por outro lado, destacado que é caracterizado por inclusão digital parcial, sobretudo em zonas rurais onde há dificuldades de integração digital.

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