Tractores expõem o desprezo da FRELIMO pelas populações humildes – observa a RENAMO

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O Executivo moçambicano revelou, recentemente, que pretende adquirir 100 tractores com atrelados modificados para o transporte de pessoas nas zonas rurais. Para o Governo, os tractores vão resolver o crônico problema de transporte nas zonas rurais. No entanto, a RENAMO entende que a inovação expõe o desprezo da FRELIMO pelas populações humildes.

Nas zonas rurais, as populações são obrigadas a percorrer longas distâncias por falta de transporte, facto que no grosso das vezes deriva do estado das vias de acesso.

Para minimizar o sofrimento do povo, o Governo decidiu adquirir 100 tractores com atrelados modificados. Entretanto, nos olhos da RENAMO a inovação do Executivo é mais uma tentativa de maquilhar o fracasso de meio século de promessas, de discursos e de esperanças renovadas a cada eleição.

“Para transportar cidadãos moçambicanos em pleno 2025! Cinquenta anos depois, o povo esperava metros de superfície, transportes modernos, estradas asfaltadas e dignidade nos serviços públicos. Em vez disso, recebe tractores. E mais: será que esses tractores não são os mesmos que deveriam ter sido utilizados no falhado Projecto Sustenta do anterior Governo? Estamos perante mais uma tentativa de maquilhar um fracasso, transformando-o numa “solução milagrosa” para enganar o povo”, refere a RENAMO

Vincado que continua a ser a principal forca da oposição em Moçambique, o partido liderado por Ossufo Momade enfatizou que os 100 tractores soa a prova inequívoca do desprezo do partido no poder pelas populações humildes.

“Um partido que, após meio século no poder, continua a tratar os moçambicanos como se fossem carga agrícola, sem qualquer plano sério de desenvolvimento nacional.Tractores não transportam dignidade. Tractores não resolvem os problemas estruturais da mobilidade rural. Tractores expõem, sim, o desprezo da FRELIMO pelas populações humildes, sobretudo nas zonas rurais”.

A RENAMO, para além de reafirmar que Moçambique merece mais, advertiu que “o povo moçambicano merece respeito, investimento e desenvolvimento real,não tractores para fingir progresso”.

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