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Arrancou esta quarta-feira, 10 de Setembro, o processo de auscultação pública nacional e na diáspora sobre o Diálogo Nacional Inclusivo, uma iniciativa que visa promover a pacificação do país. Os principais líderes da oposição manifestaram-se expectantes quanto ao sucesso do processo, sublinhando a importância de um verdadeiro compromisso político para transformar Moçambique.
Para Albino Forquilha, líder do PODEMOS, o diálogo surge num momento crucial da vida dos moçambicanos.
“Foi justamente no ponto mais alto deste turbilhão de problemas, alguns dos quais em estado latente, que retomamos este legado dos moçambicanos: a importância e força da união e coesão para a construção comum do Estado que queremos”, destacou.
O presidente da RENAMO, Ossufo Momade, reiterou o apelo à realização de eleições credíveis e a uma força policial apartidária.
“O tempo é diferente. Estamos a falar do passado e hoje é outro tempo. Vocês da comunicação social devem também contribuir para mudarmos Moçambique. Nós gostaríamos de ter eleições livres, justas e transparentes e que a polícia fosse uma força republicana”, afirmou.
Por sua vez, o líder do MDM, Lutero Simango, afastou interpretações de que o processo representaria apenas um “arranjo político”.
“Esse compromisso político é diferente. Quando lerem o compromisso vão perceber que não é de acomodação. É para debater o país. Essas reformas em que estamos engajados agora são uma oportunidade para os moçambicanos resolverem os seus problemas”, frisou.
Já Salomão Muchanga, presidente da Nova Democracia, sublinhou a dimensão abrangente do processo.
“É um processo inclusivo, não só das forças políticas como de todas as forças da sociedade civil. Nós estamos engajados em fazer do diálogo um instrumento para que os moçambicanos tenham dignidade e possamos construir um país normal, sério, onde a democracia floresça como esperança”, declarou.
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