ONU alerta que novas incursões dos terroristas podem aumentar escassez do apoio humanitário

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O recrudescimento dos ataques terroristas em alguns distritos de Cabo Delgado provou uma nova vaga de deslocados. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), as novas incursões dos insurgentes podem aumentar a escassez de apoio naquele ponto do País.

Dados tornados públicos pelas Organização das Nações Unidas apontam que entre Agosto e Setembro do ano em curso os terroristas intensificaram ataques em alguns distritos da província de Cabo Delgado.

“Entre 26 de Agosto e 24 de Setembro, Cabo Delgado assistiu a um aumento acentuado da violência, com grupos armados não estatais a realizar ataques repetidos, muitas vezes em simultâneo com operações militares que também afectaram a população civil, incluindo bombardeamentos aéreos”, refere mais recente relatório da ONU.

Devidos aos ataques armados, a província de Cabo Delgado debate-se com a pior crise humanitária da sua história. Perante aos últimos acontecimentos, a organização chefiada por António Guterres alerta que os mais recentes ataques podem aumentar a escassez do apoio humanitário.

Chume apela à calma

O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, reconheceu, recentemente, os desafios no combate à insurgência armada em Cabo Delgado face às últimas incursões dos terroristas. Chume assumiu que o inimigo tem estruturas de inteligência robustas tanto dentro quanto fora do País.

“O inimigo não morre facilmente, possui estruturas de inteligência espalhadas dentro e fora do país e planeia ataques com o objectivo de desviar a atenção militar das zonas prioritárias. Vamos ter dias bons e também dias menos bons, com impactos negativos como já aconteceu.

O titular do pelouro da Defesa no Executivo de Daniel Chapo referiu, que nem “sempre as Forças Armadas estarão em condições de estar em todos os locais em tempo útil para travar incursões”, tendo renovado o apelo da confiança nos mesmos.

Cristóvão Chume desmentiu as informações que dão conta da presença de infiltrados dentro das fileiras das Forças de Defesa e Segurança, advertindo que  “Não podemos transformar rumores em verdades absolutas. Se alguém tiver provas, que as apresente. Estamos comprometidos em investigar qualquer denúncia”, rematou.

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