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Há convites que são mais do que distinções, são confirmações. O de Dino Foi para integrar o Oxford Advanced Management and Leadership Programme, da Universidade de Oxford, é uma dessas confirmações. Chega tarde, talvez, para quem acompanha há anos a sua trajectória, mas chega no tempo certo para um país que precisa, com urgência, de gestores com visão global, rigor técnico e sentido de missão.
Economista de formação, Dino Foi consolidou-se como uma das mentes mais disciplinadas e persistentes da sua geração. Onde muitos vêem obstáculos, ele enxerga sistemas a melhorar; onde a burocracia paralisa, ele cria soluções práticas e executa. Essa capacidade rara de transformar planos em resultados é o que o distingue e o que agora o leva a Oxford, para um programa reservado a apenas vinte e cinco executivos seniores de todo o mundo.
O prestígio da Universidade de Oxford é apenas o espelho de uma caminhada feita de trabalho e resultados concretos. Em Moçambique, Dino foi protagonista silencioso de transformações visíveis. Da reconstrução pós-Idai, com centenas de casas e escolas erguidas, à coordenação de projectos sociais e de saúde durante a pandemia, o seu nome aparece onde a eficiência substitui o discurso e a liderança se mede pela entrega.
A nova etapa em Oxford não é uma fuga nem um troféu, é um investimento pessoal e, em última análise, nacional. Num tempo em que o país precisa de quadros capazes de pensar a gestão pública e privada com padrões internacionais, Dino Foi representa uma geração que alia mérito, ética e competência. É alguém que prova que o sucesso não depende de slogans, mas de método, de consistência e de resultados mensuráveis.
O convite de Oxford chega tarde apenas porque o país demorou a reconhecer o que já era evidente: Dino Foi é um gestor de classe mundial. E se a formação em Oxford é mais um capítulo da sua história, o que vem a seguir será, sem dúvida, o voo de quem aprendeu que liderar é servir – e servir bem.

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