Falta de instituição bancária preocupa classe empresarial em Mocímboa da Praia

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Até porque há restabelecimento da actividade comercial, de nacionais e estrangeiros, como somalis e bengalês, na medida em que as famílias deslocadas regressam à vila de Mocímboa da Praia, até então conhecido como o terceiro maior centro urbano da província de Cabo Delgado. Mas a pesar disso, os serviços bancários ainda não foram restabelecidos. As instituições bancárias ainda não acreditam na situação de normalidade, anunciada pelas autoridades, por isso, os comerciantes queixam-se de falta de espaço para a conservação com segurança das suas receitas.

O Presidente do Conselho Empresarial em Mocímboa da Praia, Sumail Anlaué, disse que a falta de bancos, além de estar a pôr em risco os comerciantes locais, está a contribuir para o atraso de compra de novas mercadorias.

Sumail Anlaué tornou público que, a falta de bancos, também está na origem de não regresso de outros empresários locais, ou mesmo a chegada de novos investidores.  Neste momento, as autoridades estimam que cerca de 70 mil pessoas, terão regressado à Mocímboa da Praia e parte delas já estão nas suas aldeias.

Em termos comerciais, sete (7) lojas formais e 180 bancas de comerciantes informais estão em funcionamento na sede do distrito de Mocímboa da Praia.

Antes da guerra, havia pelo menos três bancos em funcionamento, além de outros serviços móveis oferecidos pelas operadoras de telefonia móvel, que também eram úteis à Funcionários e Agentes do Estado, e a população em geral, que devido à falta de banco terão sempre de deslocar-se à vila de Mueda ou à cidade de Pemba. (Evidências)

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