Nyusi gazeta funeral do fundador da Frelimo

POLÍTICA
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  • Esperança Bias dirige as cerimónias fúnebres de Pascoal Mocumbi
  • No passado, o Chefe do Estado teria desobedecido os conservadores da CP para ir ao funeral de Afonso Dhlakama

O Presidente da República, Filipe Nyusi, está em Nova Iorque, nos Estados Unidos de América (EUA), para cumprir uma agenda de trabalho de cinco dias, na sede das Nações Unidas. Com a pressão da agenda das Nações Unidas, Nyusi não poderá estar nas exéquias do fundador da Frelimo, Pascoal Mocumbi, falecido sábado, em Maputo, vítima de doença prolongada. A ausência, apesar de justificada, levanta no seio dos críticos do executivo, o debate, visto que num passado recente, aquando da morte de Afonso Dhlakama, o presidente da Frelimo, teria desobedecido alguns conservadores da Comissão Política, para ir aquele funeral.

Evidências

Apesar das honras do Estado, ao consultar o programa, é notório a ausência do Chefe do Estado, devendo ser representado pela Presidente da Assembleia da República, Esperança Bias.

No encerramento do Comité Central, no último sábado, Filipe Nyusi lamentou a morte de Pascoal Mocumbi, afirmando que é uma grande perda não só para a família, como também para a Frelimo, para o país e o mundo inteiro.

Falando do seu papel dentro do partido no poder, Filipe Nyusi descreveu Mocumbi como um líder com “qualidades excepcionais” que se destacou em todas as funções que desempenhou.

Mocumbi, nas palavas do também Presidente da Frelimo, destacou-se pelos seus ideais nacionalistas e teve uma contribuição activa na fundação da Frelimo, o que lhe valeu a eleição a membro do Comité Central e chefe do departamento de informação e propaganda.

No entanto, devido a uma aparente pressão da agenda, o Chefe de Estado teve de gazetar as cerimónias fúnebres, desembarcando, em Nova Iorque, na manhã desta segunda-feira.

A vista insere-se no contexto da presidência de Moçambique, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, este mês, presidir alguns eventos de alto nível.

O destaque vai para o Debate sobre o Terrorismo e o Extremismo Violento, esta ter­ça-feira, evento no qual o país deverá apresentar a sua experiência na matéria e partilhar, com os membros do Conselho de Segurança e convidados, as suas posições em relação ao tópico cuja importância tem estado a crescer, à escala global.

Em destaque, nesta presença do Presidente da República, em Nova Iorque, está igualmente o debate a ser presidido pelo Chefe do Estado sobre o impacto das políticas de desenvolvimento na implementação da Iniciativa Continental do Silenciar de Armas.

Esta segunda-feira, o Chefe do Estado cumpriu uma agenda marcada por um encontro com o Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e o Administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, Achim Steiner.

Filipe Nyusi vai ainda receber cumprimentos dos representantes permanentes dos países da SADC e da CPLP junto das Nações Unidas.

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