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A cidade da Matola voltou a ser palco de violência armada. Um homem foi morto a tiro, na manhã desta terça-feira, no bairro de Ndlavela, dentro da sua viatura, quando saía de casa. A vítima foi alvejada com mais de 30 disparo e perdeu a vida no local, segundo relatos populares.
O cenário foi descrito como de terror pelos moradores, que acordaram ao som intenso dos tiros. Testemunhas disseram que o ataque aconteceu minutos depois de a esposa da vítima abrir o portão da residência para a saída do carro. Pouco após fechá-lo, ouviram-se rajadas de disparos que culminaram com a morte imediata do condutor.
A identidade da vítima ainda não foi confirmada oficialmente. A Polícia da República de Moçambique (PRM) não se pronunciou sobre o caso, mas fontes locais indicam que o homem seria membro do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC). Outras vozes apontam que se trataria de um agente da PRM.
Este caso junta-se a uma série de assassinatos de agentes policiais na Matola. Só nos últimos seis meses, cerca de cinco homens foram mortos a tiro, alguns pertencentes ao SERNIC. Em Julho, dois agentes foram abatidos a queima-roupa, e, a 12 de Junho, o chefe de reconhecimento da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) foi morto com cerca de 50 disparos no bairro Nkobe.
Os autores dos disparos em Ndlavela puseram-se em fuga e, até ao momento, não há informação sobre a sua localização

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