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O Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) anunciou esta segunda-feira, em Maputo, que está a preparar uma proposta para ser submetida ao Conselho de Ministros com o objectivo de reduzir os preços dos bilhetes de viagens aéreas no país, com implementação prevista para começar em 2026.
Manuel Chaves, Presidente do Conselho de Administração do IACM, adiantou que a medida é resultado de um consenso no sector e uma resposta a uma exigência social. Sem especificar uma data exacta, o Presidente do IACM referiu que o plano director será apresentado ao Executivo para detalhar os aspectos necessários para tornar as viagens aéreas mais acessíveis à maioria dos cidadãos.
“O preço vai reduzir. As companhias aéreas já reconheceram que é preciso baixar os preços. Então, não estamos a falar da boca para fora. É um sentimento colectivo na aviação e de toda a sociedade de que a passagem aérea é muito elevada e é preciso que baixemos a passagem aérea para mais pessoas poderem viajar”, afirmou Chaves.
A iniciativa surge também no contexto de uma maior exigência de segurança. Chaves reconheceu que a aviação deve encontrar soluções que sirvam a sociedade, especialmente após incidentes recentes:
“Com esses acidentes esquisitos e mais pessoas a morrer desnecessariamente, há mais exigência de nós que trabalhamos para a aviação, de podermos encontrar, juntos, solução para podermos servir a sociedade moçambicana,”agarantiu.
Manuel Chaves fez estas declarações à margem da cerimónia do Dia Internacional da Aviação Civil, um evento que contou com a presença do Ministro dos Transportes e Logística, João Matlhombe. O Ministro aproveitou a ocasião para apelar ao IACM para que reforce o cumprimento dos padrões de segurança internacionais.
“Apelamos para que seja implacável em toda a sua actuação por forma a manter os padrões de segurança recomendados por todos os organismos que regem esta indústria tutelados pela ICAO (Organização Internacional da Aviação Civil)”, disse o Ministro.
O reforço da segurança e a manutenção de altos padrões de qualidade são cruciais, uma vez que a ICAO irá visitar Moçambique em 2027 para realizar uma auditoria universal ao sector.



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