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Durante a apresentação do Informe Anual sobre o Estado Geral da Nação na Assembleia da República, o Presidente Daniel Chapo revelou números expressivos que ilustram a ofensiva do Estado contra a criminalidade organizada. Entre Janeiro e Novembro de 2025, as autoridades moçambicanas tramitaram 426 processos de branqueamento de capitais, enviando um sinal claro de que o país não será um “porto seguro” para actividades ilícitas.
O Chefe de Estado sublinhou que estes processos são parte de uma estratégia mais ampla de segurança nacional.
“Reforçámos os mecanismos de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo”, afirmou Chapo, destacando que já existem detidos, embora as autoridades mantenham a cautela em respeito ao princípio da presunção de inocência.
Um dos pontos mais sensíveis do discurso abordou a questão dos raptos nas principais cidades do país. Em 2025, foram notificados 10 casos, dos quais, 9 vítimas já regressaram ao convívio familiar.
O Presidente destacou que o sucesso nos resgates resultou do trabalho coordenado entre as Forças de Segurança e as comunidades locais.
Daniel Chapo fez ainda uma ressalva técnica importante: as investigações em curso indicam que nem todos os crimes reportados configuram efectivamente sequestros, apresentando características distintas que estão a ser devidamente esclarecidas pelas autoridades.
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