Nova Democracia exige que o Govervo aceite apoio militar da SADC

DESTAQUE POLÍTICA

Os ataques militares que, desde 2017, assolam a província de Cabo Delgado já provocaram mais 700 mil deslocados, tendo ainda feito a multinacional francesa, Total, a paralisar, por tempo indeterminado, as suas actividades em Afungi. Para repor a ordem e segurança naquela zona do país,  a Nova Democracia insta o Governo a aceitar a proposta da Comunidade para o Densevolvimento da Africa Austral (SADC).

 “Há já meia-década que Moçambique tem sido foco de atenção e preocupação internacional por conta da guerra em Cabo-delgado. Vítimas em todos os sentidos. Perdas irreparáveis, vidas ceifadas, povo aterrorizado, deslocados de guerra desabrigados, habitações reduzidas a cinzas, projectos geradores de renda encerrados e turismo desestimulado”, lê-se no documento assinado pelo seu presidente, Salomão Muchanga, quem saúda a abertura da SADC.

Adiante, aquele partido acrescenta que “nota-se um orgulho e falta de vontade política por parte daqueles que deveriam de tudo fazer para que se pusesse pôr um fim a este terror”.

Se por um lado, para Mucghanga, a guerra é reveladora de um problema de índole social ou ideológica.  Por outro, considera que não se pode esperar que ela termine sem que haja uma intervenção lúcida e séria por a parte dos governantes.

Por entender que a situação que se vive em Cabo Delgado deve ser preocupação de todos os paises membros, depois de um trabalho de monitoria, a SADC mostrou-se disponível a enviar tres mil soldados para o teatro das operaçôes. Entretanto, o Executivo prefere ajuda logística e tactica. A  Nova Democracia exige que o Governo aceite a proposta da Troika.

“Diante destes factos, e porque não nos podemos fazer indiferentes enquanto os nossos irmãos sofrem e assistem a suas esperanças se desfazendo aos bocados, exigimos que o governo aceite a proposta da SADC e adopte um plano triangular: deixar a operação dos três mil homens actuar, treinar as forças nacionais, e gradualmente a médio prazo retirar as forças estrangeiras. Os três mil podem actuar porque, propostos pela SADC, conhecem muito bem a região e julgamos estarem em altura de prestar uma ajuda militar de que o nível de combate precisa”

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