Na sua última Comunicação a Nação no Âmbito da Situação de Calamidade Pública, o Presidente da República decidiu manter as medidas restritivas do anterior decreto. Quem saudou a decisão de Filipe Jacinto Nyusi o sector privado que espera aproveitar a quadra festiva para minimizar as perdas registadas devido ao impacto negativo da pandemia da covid-19.
Depois de um período em Moçambique registou uma curva descendente no que respeita ao número de novas infecções, internamentos e óbitos, no presente mês de Dezembro o país voltou atingir mais de mil infecções por dia. Apesar do cenário nada animador e que faz soar alarmes, o Chefe de Estado decidiu dar um voto de confiança aos moçambicanos, garantido que o país já não é uma criança na luta contra a pandemia viral.
O Presidente das Associações das Confederações Econômicas de Moçambique, Agostinho Vuma, adiantou que a decisão do Presidente da República é o reflexo do compromisso do Executivo em manter os postos de trabalho.
“Essa postura vai de certeza permitir que as empresas continuem funcionar e que possam a aproveitar as vendas da quadra festiva para minimizar as perdas registadas devido ao impacto da pandemia sobretudo no sector da restauração e hotelaria. Esta decisão é o reflexo do compromisso do Executivo em manter os postos do trabalho”, destacou Vuma.
Por outro lado, Vuma assegurou que a decisão do Chefe do Estado visa assegurar o equilíbrio entre a saúde e a economia.
“Fomos agraciados com a comunicação do Presidente da República com uma postura muito responsável que mostra o não agravamento das medidas restritivas assegurando equilíbrio entre a saúde e economia para a salvaguarda da dinâmica econômica bem como para a manutenção dos postos de trabalho”
Indo mais longe, o presidente da CTA lembrou que o sector privado ainda se ressente das sequelas da pandemia que já matou mais de um milhão de pessoas em todo mundo.
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