INAE reconhece fragilidade de fiscalização nos portos e aeroportos

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A Inspeção Nacional das Actividades Económicas (INAE) reconheceu, nesta terça – feira, 15 de Março, que Moçambique tem sido um dos destinos preferidos dos produtos contrafeitos vindos do exterior. Apesar dos esforços levados a cabo pela instituição responsável pela inspeção das atividades económicas para travar a entrada destes produtos na perola do indico, a inspectora – geral do INAE, Rita Freitas, reconheceu que ainda persiste a fragilidade no que a fiscalização diz respeito nos aeroportos e portos espalhados pelo país.

“A maioria dos produtos comercializados em Moçambique são contrafeitos. A Inspeção Nacional das Actividades Económicas já fez várias operações para travar este fenómeno. Vamos envidar esforços no sentido de corrigir esse aspecto começando pela entrada de produtos, não depois do produto estar no estabelecimento comercial. Vamos também trabalhar começando pelos próprios aeroportos para evitar que estes produtos se espalhem porque fica difícil inspecionar cinquenta mil estabelecimentos”, declarou Rita Freitas.

A inspectora – geral da Inspeção Nacional das Actividades Económicas reconheceu, por outro lado, que é preciso melhorar o trabalho de fiscalização dos produtos chegam a Moçambique através dos portos e aeroportos.

“Temos que controlar os contentores no processo da entrada dos produtos. Recentemente, tivemos uma operação com o SERNIC em que apreendemos produtos contrafeitos, desde material electrónico, teste rápido de gravidez, produtos para bebes entre outros. É preciso termos atenção quando adquirimos os produtos. Temos que melhorar o nosso trabalho no portos e aeroportos logo na entrada dos produtos para evitar que esse produto se espalhe pelos estabelecimentos comerciais”, disse a fonte.

Numa outra abordagem, Rita Freitas apelou os pais e encarregados de educação para fazerem uma investigação antes de inscrever seus filhos nas escolinhas, uma vez que há escolas técnicas e escolinhas que funcionam sem licenças no país.

“O exemplo gritante são escolinhas a funcionar sem licenças. Aqui vai uma chamada de atenção para os pais evitarem colocar os seus filhos em estabelecimentos sem ter a certeza que estas estão licenciadas para exercer legalmente a actividade porque acaba prejudicando ao pai e criança, uma vez que quando a INAE aparece acaba encerrando a escola por exercício ilegal da actividade”, declarou Freitas para depois acrescentar que a INAE encerrou, recentemente, uma escolinha em Maputo e uma outra em Nampula por exercício ilegal da actividade.

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