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AFBC repõe verdade desportiva e devolve título regional para Moçambique

Com critérios inovadores que surpreenderam a tudo e a todos, a Confederação de Boxe da Africa Austral decidiu entregar o título regional da prova realizada na Cidade de Maputo a Zâmbia mesmo com as evidencias que ilustravam pelo segundo ano consecutivo a supremacia de Moçambique nesta modalidade ao nível da região Austral. Entretanto, a Confederação Africana de Boxe, através do seu presidente, Mohamed Moustahsane, fez, a questão de repor a verdade desportiva, devolvendo o título da África Austral ao legitimo dono, ou seja, Moçambique.

Antes de anunciar a reposição da verdade desportiva, na carta que enviou ao presidente da Federação Moçambicana de Boxe, o presidente da Confederação Africana de Boxe felicitou a Federação Moçambicana de Boxe pela impecável organização do certame que juntou os melhores pugilistas da Africa Austral.

Continuando, Mohamed Moustahsane reconheceu que houve um equívoco no anúncio do vencedor do Campeonato Africano da Zona IV, tendo declarado que o critério aponta que seria consagrado campeão da Africa Austral o país que conquistar o maior número das medalhas, ou seja, Moçambique.

O presidente da Federação Moçambicana de Boxe, Gabriel Júnior, não conseguia esconder a sua satisfação com a reposição da verdade desportiva. Júnior usou o Moçambola como exemplo para explicar o erro monumental dos comissários da Confederação Africana de Boxe ao nível da Zona IV.

Estávamos cientes de que o vencedor tinha que ser o país que conquistou o maior número de medalhas, por isso, é que era uma prova a eliminar. Os comissários usaram o critério de pontuação, significando que os atletas podiam ser eliminados, mas seus pontos permaneciam. Isso só funciona quando é um circuito de campeonato que tem vários jogos de todos contra todos, como Moçambola”, explicou Gabriel Júnior.

Depois da homologação dos resultados, a Zâmbia, país que foi erradamente considerado vencedor do campeonato regional, ficou na terceira e última posição do pódio. O presidente da entidade que chancela o boxe em Moçambique declarou que desconhece as inovações que foram implementadas pelos comissários.

“Neste campeonato o regulamento é por eliminatórias e, por isso, os atletas são eliminados e há final, é como a Taça de Moçambique onde a equipa que ganha é que recebe a troféu e as medalhas de ouro. Não perceberam ficaram dois grupos divididos, mas o regulamento esta claro, por isso tivemos a atribuição de medalhas porque o regulamento era por medalhas. No campeonato da zona tem sido assim, essa inovação pós covid-19 não conhecemos, nós seguimos o que esta no regulamento e ainda bem que eles reconheceram. foi feita a justiça e somos bicampões da Africa Austral”, sublinhou.

De lembrar que Moçambique ocupou pela segunda edição consecutiva o lugar mais almejado do pódio depois de amealhar sete medalhas de ouro, cinco de prata e quatro de bronze. A Africa do Sul com um total 17 medalhas, das quais cinco de ouro, igual número em prata e sete de bronze terminou a prova realizada na capital moçambicana, enquanto que a Zâmbia, campeã dos comissários, teve que se contentar com o terceiro lugar   com o saldo de cinco medalhas de ouro, três de prata e três de bronze.

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