Moçambique bateu recorde de produção de semente certificada

DESTAQUE SOCIEDADE

Visando mitigar a baixa produtividade e rendimento no sector agrícola, o Governo de Moçambique definiu como prioridade estratégica o desenvolvimento e transferência de tecnologias de uso de insumos aos produtores. De acordo com o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER) as estratégias já começaram a produzir resultados, visto que a produção da semente certificada na presente campanha agrícola atingiu 12 061, por sinal um crescimento de 18,3% em comparação à campanha 2020/2021.

O MADER observa que o crescimento da produção foi impulsionado pela demanda de sementes das culturas eleitas do Programa SUSTENTA, ou seja, milho, soja, gergelim, feijões, arroz e amendoim, sendo que as províncias de Manica, Zambézia e Nampula continuam no pódio das maiores produtoras de semente no país.

Ainda de acordo com o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, na presente campanha agrícola foram usadas 11 969 toneladas de sementes o que, de certa forma, representa um crescimento médio de 58% nos últimos 3 anos.

“Mais uma vez o Programa Sustenta foi o responsável pelo aumento do uso de sementes, através do fomento de cerca de 50% da semente certificada, usada na presente campanha, num volume de 5 930 toneladas. A necessidade de uso de sementes no País é de 90.000t; o uso de semente certificada corresponde a 13,3% do total das necessidades de Moçambique”, refere a MADER

Os dados tornados públicos pela MADER mostram, por outro lado, que o uso de no país registou um crescimento médio de 5 vezes mais, relativamente aos últimos 3 anos, passando de 6,38 kg/ha em 2019 para 29,9 kg/ha em 2021.

O balanco sobre o sub-sector de insumos aponta igualmente que houve um decrescimento de uso de uso de pesticidas em Moçambique. Contudo, apesar do uso de pesticidas ter recuado 33% em comparação com a campanha anterior não afectou significativamente a produção agrícola, uma vez que não houve registo de ocorrência de pragas de grande impacto económico.

Facebook Comments

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *