Nyusi reitera que é nas Forças de Defesa onde reside a responsabilidade primária da defesa da pátria

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Assinala-se no próximo dia 25 de Setembro o Dia das Forças Armadas de Moçambique. Na saudação pela passagem da efeméride, o Presidente da República, Filipe Nyusi reiterou que as FADM têm a responsabilidade primária de defender a soberania do país.

Com a chegada das tropas ruandesas e da Missão da África Austral para Moçambique, o país começou a somar êxitos no Teatro Operacional Norte. Contudo, parece que a luta contra os grupos armados que semeiam que, desde Outubro de 2017, semeiam luto e terror na província de Cabo Delgado.

De acordo com o Chefe do Estado, “Moçambique é, hoje, alvo de ataques terroristas, no entanto os moçambicanos depositam a máxima confiança nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique para dar a resposta adequada a todo o tipo de ameaça à paz”.

Discursando à margem da saudação pela passagem do dia das FADM, Filipe Nyusi reiterou que, mesmo com as forças amigas no TON, continua a ser dever dos militares moçambicanos garantir a soberania e integridade do território nacional.

“Devemos estar cientes de que é nas Forças de Defesa moçambicanas onde reside a responsabilidade primária da defesa da pátria. O apoio da força conjunta e local, bem como os outros tipos de apoios que os demais parceiros vêm prestando, são necessários e fazem diferença. Porém, a solução definitiva para os males que nos assolam deve vir da entrega abnegada das forças moçambicanas, num conjunto em que as FADM desempenham um papel primordial”, declarou.

Moçambique recebeu, recentemente, a primeira parte do material que fora prometido pela União Europeia. O Presidente da República garantiu que o país vai, nos próximos dias, receber mais apoios. Contudo, instou aos comandantes a melhor gestão dos equipamentos e recursos doados pelos parceiros de cooperação.

“Todo o equipamento alocado a uma unidade é de responsabilidade do respectivo comandante. Por isso, não podem perder uma arma, um blindado, nem uma viatura, nem que seja por acidente. Não há mau soldado perante um excelente comandante. Se há quem seja mau é porque o comandante trabalha menos, por isso devemos continuar zelosos, com saúde da nossa força.”

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