Tendem a crescer as burlas no ciber – espaço nas principais cidades do país. Para combater os crimes com recurso aos dispositivos electrônicos, o Ministério dos Transportes e Comunicações, através do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), tornou público, na segunda-feira, 23 de Janeiro, que vai criar, ainda no corrente ano, o Observatório de Segurança Cibernética. Por outro lado, o INTIC avançou que está a preparar propostas de lei para travar as burlas online.
Entre Janeiro e Junho do ano passado, de acordo com dados avançados pelo director da divisão de Segurança Cibernética e Protecção de Dados no Instituto Nacional de Tecnologia de Informação e Comunicação, Eugênio Jeremias, cerca de 278 processos relacionados com crimes cibernéticos deram entrada na Procuradoria – Geral da República o que, de certa forma, significa uma subida de 28% em comparação com o igual período de 2021.
Visando travar a ocorrência dos crimes no Ciber – espaço, Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC) tem estado a preparar uma proposta de lei de cibersegurança.
Enquanto o Executivo prepara a proposta de lei de cibersegurança e outra de protecção de dados, Eugenio Jeremias revelou que o INTIC vai criar, ainda no corrente ano, o Observatório de Segurança Cibernética, sendo que o mesmo vai congregar vários intervenientes e sistematizar informação essencial e estratégica.
“O Observatório de Segurança Cibernética vai contar com todas as entidades que produzem informação nessa área das tecnologias de informação e comunicações. Por exemplo, vamos trabalhar com o Instituto Nacional de Estatísticas. Essa será uma plataforma online a que o cidadão poderá aceder para pesquisar os dados. Serão produzidos relatórios sobre os incidentes de segurança cibernética”, referiu Jeremias.
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