Moçambique registou 93 óbitos resultantes das chuvas intensas entre Outubro e Fevereiro

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Na sequência da situação de calamidade púbica que decorre da presente época ciclônica e chuvosa, com maior impacto na cidade de Maputo, o presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, declarou, recentemente, na Comunicação à Nação, que o país registou um total 93 óbitos entre Outubro de 2022 e Fevereiro do corrente ano.

De acordo com o Chefe de Estado, as províncias de Manica e Zambézia foram as que registaram mais obtidos quando comparados com outras províncias do país, tendo Manica registrado um total de 20 óbitos e por sua vez, Zambézia, registou 18 óbitos.

“De 01 de outubro a 13 de Fevereiro registrou-se um total de 93 óbitos: a província de Manica registou um total de 20 óbitos, Zambézia 18, Niassa 12, Maputo 10, Sofala sete e a cidade de Maputo dois óbitos”, disse Filipe Nyusi.

As inundações resultantes das sucessivas chuvas intensas afetaram 13 escolas, sendo 12 primárias e uma secundária que foram forçadas a interromper as aulas periodicamente.

“Há escolas que não podem ser paralisadas numa factura colectiva, por isso que cada província tem a responsabilidade de decidir que escolas devem parar durante sete dias”.

Para mitigar os efeitos das chuvas, Nyusi informou que o Governo irá criar equipas de trabalho ao nível do Governo Central para acompanhar a situação no terreno e reportar periodicamente ao Conselho de Ministros.

“O Governo irá posicionar as brigadas técnicas da área para garantir as condições mínimas nas estradas, normalizar o serviço de abastecimento de água, colocar mecanismos existentes para mitigação dos riscos dos desastres num total de 260 milhões de meticais, correspondentes a 80% da verba programada em 2023, colocar os fundos adicionais de dólares americanos de dois milhões para atender as necessidades imediatas para a reconstrução”, disse Nyusi.

Por outro lado, o Presidente da República anunciou também algumas medidas sociais para as populações afectadas pelas cheias.

“Permissão gratuita nos próximos três meses de todo tipo de documento ligado ao Sector de transportes, isto é, carta de condução, livretes e licenças destruídas pelas inundações para as pessoas devidamente identificadas como afectadas”.

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