Cristóvão Chume aponta a formação de tropas como prioridade para 2023

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O ministro da Defesa, Cristóvão Chume, que falava à margem do lançamento do Ano Operativo, tornou público que no presente ano o Governo escolheu a formação de tropas como prioridade.  

A vila de Namacande, sede distrital de Muidumbe, província de Cabo Delgado, foi o local escolhido para o lançamento do Ano Operativo. No seu discurso, Cristóvão Chume apontou a formação das tropas como prioridade para o ano de 2023.

“A formação das Forças Armadas de Defesa de Moçambique deve ser um acto permanente e contínuo para responder ao carácter dinâmico das ameaças e deve constituir no presente ano a agenda principal das nossas unidades militares”, referiu o ministro da Defesa para depois instar aos membros da Força Local para continuarem a apoiarem as Forças de Defesa e Segurança no combate contra os grupos armados que desde Outubro de 2017 semeiam luto e terror na província de Cabo Delgado.

“O Governo aprovou a lei que diz que a força local vai depender do chefe do Estado-Maior General: treino, farda, arma vai ser com eles, comida e outra logística vai ser com as forças armadas também”.

Em alguns distritos da província de Cabo Delgado, as comunidades denunciaram o excesso de zelo no modus operandi das Forças de Defesa e Segurança. Reconhecendo situações de indisciplina no seu das FDS, Cristóvão Chume apelou a população para continuar casos de agressões e embriaguez.

“Eles têm obrigação de vos tratar bem. Se aparecer um militar que bebe, venham informar o comandante para o ir buscar. Se apanharem um militar que está a bater na população, venham informar. Havemos de prender e mandar embora”, apelou.

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