Governo ainda não apurou as causas da queima de viaturas moçambicanas na África do Sul

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Em Fevereiro do ano em curso, algumas viaturas que partiam de Moçambique para África do Sul foram incendiadas por criminosos que ainda se encontram à monte. Para apurar as reais causas da queima de viaturas, Moçambique e África de Sul criaram uma equipa mista. Entretanto, o porta – voz do Conselho de Ministros, Filmão Suaze, avançou que o Executivo ainda não tem resultados sobre o facto que preocupa sobremaneira os motoristas moçambicanos.

No corrente mês de Março, mais uma viatura com matricula moçambicana que fazia a rota Durban-Maputo foi incendiada, sendo que recentemente uma viatura sul – africana foi também incendiada na província de Maputo.

O porta – voz do Conselho de Ministros, que referiu que o caso do carro sul – africano incendiado na província de Maputo não pode ser considerado retaliação, declarou que a equipa mista constituída por elementos dos países ainda não apurou as reais causas da queima das viaturas moçambicanas em território sul –  africano.

 “Portanto, o trabalho está em curso. Não me refiro especificamente ao incidente que aconteceu agora na Província de Maputo e não podemos de forma leviana chamar de retaliação. Há um trabalho que está a ser feito. Não se pode dizer por agora que tenham sido moçambicanos ou sul-africanos que procederam àquele acto criminoso, mas há um trabalho que está a ser feito e, quando o material for pronto e em condições de ser partilhado, vai ser partilhado. Comunico-lhe que é uma preocupação que o Governo tem e não começa agora”, declarou Filimão Suazi.

As zonas centro e norte estão em alerta para possíveis efeitos da tempestade “Freddy” que poderá atingir a partir do dia 10 do mês em curso. Porém, segundo adiantou Suazi, o Executivo ainda não desenhou uma estratégia para lidar com possíveis impactos da tempestade que na sua primeira passagem pela costa moçambicana deixou um rastro de destruição na província de Inhambane.

 “Nós anunciámos, nas sessões anteriores, a constituição das equipas do Governo ao mais alto nível para fazerem a monitoria ao trabalho que é desenvolvido pelas autoridades locais, desta feita acresceu-se, justamente por causa desta tendência de retorno do Freddy que não se pode dizer ainda se virá de forma moderada ou agressiva (…). Vamos replicar o sucesso que tivemos nas situações anteriores similares e vamos corrigir o que, eventualmente, não terá sido feito de forma correcta”.

De referir que ainda na 8ª Sessão Conselho de Ministros, o Governo aprovou as propostas de revisão da Lei de Trabalho 23/2007 de 01 de Agosto e de Investimento Privado a serem submetidas à Assembleia da República.

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