Pouco tempo após o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER), Celso Correia ter dito na diáspora que em Moçambique a população já venceu a insegurança alimentar podendo ter até 3 refeições por dia, eis que a União Europeia (UE) vai disponibilizar 25 milhões de euros para reforçar as medidas de combate da insegurança alimentar, bem como a preparar-se para fazer face aos desastres naturais que tem varrido o país nos tempos.
Os 25 milhões de euros correspondem 50% do total do dinheiro que será disponibilizado pela União Europeia à região austral de África em cerca de 50 milhões.
Moçambique vai receber dinheiro da União Europeia, e desta vez o valor é destinado a mitigação da insegurança nutricional e alimentar no país, com maior enfoque para a província de Cabo Delgado. Como tal, a UE deixou claro em um comunicado de imprensa que existem áreas específicas nas quais o valor deve ser investido.
“Esses fundos ajudarão a combater a insegurança alimentar e a desnutrição, melhorar o acesso a serviços básicos, melhorar a preparação para desastres e promover a educação em situações de emergência em toda a região”, lê-se na nota.
Dos 50 milhões de euros, 25 milhões vão para Moçambique, 13,3 milhões para Madagáscar, 7,4 milhões para Zimbabwe, 4,3 milhões de euros para Lesotho, Malawi e projectos regionais.
No documento, a organização europeia faz menção ao terrorismo no norte do país que já provocou milhares de mortos entre civis e militares bem como a deslocação de mais de um milhão de pessoas.

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