PRM nega ter maltratado activista que liderava marcha em homenagem ao músico Azagaia em Nampula

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Gamito dos Santos Carlos foi no sábado, 18 de Março, sequestrado e torturado pela Polícia da Republica de Moçambique (PRM) por ser um dos mentores da marcha em homenagem ao musico Azagaia na Cidade de Nampula. Na tentativa de ocultar o excesso de zelo dos seus agentes, a PRM ao nível da apelidada capital da zona norte refutou todas as acusações, tendo assegurado que Carlos colocou em causa a ordem e segurança pública.

Foi através das redes sociais que Gamito dos Santos Carlos denunciou que foi detido longe do local onde ia acontecer a marcha e que foi levado à uma cela secreta a nível da cidade de Nampula, tendo acusado a polícia de pratica de actos de terrorismo.

A vítima contou que os agentes da GOE, também conhecidos por esquadrões de morte, lançaram contra si água quente e o torturam durante 24 horas.  Durante o período em que esteve sob custodia policial, Gamito dos Santos Carlos foi privado de alimentação e dos seus telemóveis.

Na tentativa de limpar a imagem da corporação, o porta-voz da PRM em Nampula, Zacarias Nacute, admitiu que a corporação capturou o jovem, para evitar actos de vandalismo de vandalismo durante a marcha que tinha como principal objectivo homenagear o rapper Azagaia.

Nhacute apoiou-se, por outro lado, na situação de terrorismo que afecta a província de Cabo Delgado para justificar o boicote a marcha, jurando que o Gamito dos Santos Carlos não chegou de ser maltratado.

Refira-se que a Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados de Moçambique em Nampula, que tomou conhecimento do caso, disse não ser justo que a polícia se envolva em situação de violação dos direitos humanos

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