Nova Democracia vai mobilizar a sociedade para defender a liberdade constitucional

DESTAQUE POLÍTICA

O partido Nova Democracia (ND) diz não entender o porquê de militares e agentes da Polícia de Protecção (PP) terem violado vários direitos dos cidadãos consagrados na Constituição da República aquando da marcha em homenagem ao falecido rapper Azagaia, alegadamente porque receberam ordens superiores. Refere ainda ser grave que a polícia tenha sido instrumentalizada a ponto de cometer crimes contra jovens que marchavam pacificamente em homenagem ao falecido artista Azagaia daí que, não pretende ficar de “braços cruzados” e pretende “activar uma mobilização geral da sociedade moçambicana para defender a liberdade”, lê-se no comunicado.   

A ND considera a acção policial como sendo no mínimo, macabra e típica de cenários de terrorismo do Estado em que militares e policiais têm licença, para bater, matar, prender e torturar jovens moçambicanos, mesmo sabendo que estes estavam no exercício de sua liberdade pré-estabelecida por lei.

O movimento político expressa saudação aos jovens que organizaram a marcha em homenagem ao Azagaia no dia 18 de Março, e congratula os edis dos diferentes municípios do país que respeitaram a Constituição da República na comunicação feita aos organizadores da marcha.

Nesta senda, o partido condena, repudia e condena com veemência e desprezo “estes métodos colonialistas e do apartheid”, e refere que o 18 de Março fica marcado como o dia em que as ordens superiores espancaram o patrão do presidente Filipe Nyusi, “mas reafirmamos: a ditadura não terá espaço em Moçambique”, refere a nota.

A nota termina com uma mensagem directa ao Presidente da República referindo que, “tal como se conquista a liberdade também se perde. Deste modo, informamos ao Presidente da República de Moçambique que isto não terminará assim” fim de citação.

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